XRP e Solana: A grande virada dos ETFs cripto em 2025

Em 2025, os ETFs XRP e Solana captaram a atenção dos investidores institucionais, ultrapassando o bilhão de dólares em ativos sob gestão. Enquanto bitcoin e ethereum sofrem retiradas massivas, essas duas criptos se impõem como os novos favoritos. Por que tanto entusiasmo?

ETF cripto: XRP e Solana, os novos queridinhos dos institucionais

Os ETFs ligados ao XRP ultrapassaram a marca simbólica de 1,12 bilhão de dólares em ativos sob gestão, com entradas líquidas diárias desde seu lançamento em novembro de 2025. Cinco emissores principais, incluindo Grayscale, Bitwise e Franklin Templeton, dominam esse mercado. O XRP se beneficia de uma clareza regulatória após sua vitória contra a SEC, bem como de uma utilidade crescente nos pagamentos transfronteiriços. As taxas cripto reduzidas, ou mesmo nulas para os primeiros bilhões, atraem investidores tradicionais.

Por sua vez, Solana registrou mais de 420 milhões de dólares em entradas líquidas em novembro, apesar de uma queda de 53% no seu preço desde janeiro. Atuantes como Fidelity e o CME apostam em sua escalabilidade e em seu ecossistema DeFi, que exibe um valor total bloqueado (TVL) de 9,19 bilhões de dólares. Esses fluxos institucionais confirmam uma tendência: os investidores buscam ativos cripto com casos de uso concretos.

Rotação histórica dos ETFs: por que Bitcoin e Ethereum perdem terreno?

Os ETFs Bitcoin e Ethereum sofreram cerca de 4,6 bilhões de dólares em saídas desde novembro de 2025, enquanto XRP e Solana não registraram nenhum dia de saída líquida. Essa divergência se explica por uma fadiga com as “blue chips” cripto, percebidas como muito especulativas ou correlacionadas aos mercados tradicionais. Os institucionais se voltam para ativos que oferecem utilidade real: pagamentos para XRP, DeFi para Solana.

A clareza regulatória em torno do XRP, agora considerado um ativo não garantido, e a inovação tecnológica da Solana tranquilizam os investidores. Os gráficos dos fluxos de ETFs mostram uma rotação clara dos capitais, marcando um ponto de virada na alocação de carteiras cripto. Essa tendência pode se intensificar se os derivativos, como os futuros CME, ganharem popularidade.

Além disso, os produtos de staking, como os da Grayscale, podem atrair mais 500 milhões de dólares até março de 2026. No entanto, a concorrência das soluções Ethereum L2 e os riscos regulatórios continuam sendo desafios importantes. Em caso de crise, uma correção para 1,50 dólar para o XRP e 150 dólares para Solana não está excluída.

Os ETFs XRP e Solana marcam uma virada na adoção cripto, onde utilidade e regulação prevalecem sobre especulação. O primeiro trimestre de 2026 será decisivo para confirmar essa tendência. E você, aposta nesses ativos ou espera uma correção antes de investir?