A Suécia considera uma reserva nacional em Bitcoin
Dois deputados suecos querem integrar o bitcoin aos cofres do Estado. Por trás dessa iniciativa, uma visão: transformar o papel dos criptoativos na soberania monetária. Todos os detalhes a seguir!
Em resumo
- Dois deputados suecos propõem uma reserva nacional de bitcoin, financiada por criptos judicialmente apreendidas.
- Diante da internacionalização das reservas em bitcoin, a Suécia quer evitar um atraso estratégico.
A Suécia reflete sobre uma reserva nacional de bitcoin
Dennis Dioukarev e David Perez, membros do partido dos Democratas da Suécia, apresentaram uma moção ao Parlamento em 1º de outubro de 2025. A proposta deles solicita que o governo analise a criação de uma reserva estratégica de bitcoin. A ideia? Diversificar as reservas nacionais atualmente dominadas pelo ouro e moedas estrangeiras.
A reserva poderia se basear em um financiamento neutro no orçamento, por meio da transferência de bitcoins apreendidos pelas autoridades judiciais. Desde o final de 2024, a lei autoriza, inclusive, a confiscação de criptomoedas mesmo que não sejam o foco principal de uma investigação.
Os dois deputados também querem preservar a independência monetária da coroa sueca. O texto deles especifica que a Suécia não deve nem alterar a definição de sua moeda legal, nem lançar uma CBDC.
Por que essa estratégia ganha terreno internacionalmente?
Este projeto surge em um contexto global de adoção estatal progressiva do bitcoin. Em março de 2025, o ex-presidente americano Donald Trump assinou um decreto lançando uma reserva nacional de BTC financiada por ativos confiscados. Essa decisão abriu caminho para outras iniciativas.
Alguns países já possuem criptos em fundos públicos. Entre eles, destacam-se:
- Butão ;
- El Salvador ;
- Cazaquistão.
Outros exploram essa possibilidade por meio de reservas derivadas de apreensões judiciais. É o caso da Letônia, Polônia e Finlândia. Nos Estados Unidos, vários estados como Texas, Arizona e New Hampshire legislaram para constituir suas próprias reservas digitais.
Para os dois parlamentares suecos, essa tendência marca o início de uma nova era geopolítica. Eles temem que a Suécia perca o momento da soberania digital, especialmente em comparação com seus vizinhos nórdicos mais empreendedores.
Certamente, a proposta ainda está em análise. No entanto, abre um debate profundo sobre o papel dos ativos cripto (principalmente do bitcoin) na estratégia econômica dos Estados. Outras nações europeias seguirão esse caminho? Veremos…
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