A FIFA está evoluindo seus NFTs de criptomoeda com uma blockchain Ethereum
A bola redonda entra em uma nova dimensão. Esqueça os passes simples e as entradas deslizantes: a FIFA deu mais um passo no metaverso. No último dia 30 de abril, a organização mundial do futebol anunciou a criação de uma blockchain própria, simplesmente chamada “FIFA Blockchain”. Uma decisão que, à primeira vista, parece puramente técnica. Mas por trás das linhas de código, desenha-se toda uma estratégia cripto, muito mais audaciosa do que aparenta.
Em resumo
- A FIFA abandona Algorand para lançar sua própria blockchain cripto compatível com Ethereum.
- Os NFTs da FIFA migrarão automaticamente para essa nova rede a partir de 20 de maio.
- Objetivo: construir um ecossistema Web3 ambicioso que mistura coleção, jogos e controle total.
Uma ruptura silenciosa
A escolha de se desvincular da Algorand não é uma simples atualização logística. É uma ruptura. Uma separação amigável, certamente, mas estratégica. Pois desde o lançamento da FIFA Collect — sua coleção oficial de NFTs — a FIFA havia feito da Algorand seu campo de jogo digital. Um campo que hoje julga pequeno demais para suas ambições Web3.
A curva é clara: espaço para uma blockchain compatível com EVM (Ethereum Virtual Machine). Em outras palavras, a FIFA quer mais flexibilidade, melhor escalabilidade e, sobretudo, integrar um ecossistema já bem consolidado. Com essa mudança, a organização busca alinhar-se aos padrões dominantes do setor, onde estão os desenvolvedores, os usuários… e o dinheiro.
A migração começará no mais cedo no dia 20 de maio. Uma informação que sugere que as coisas estão bem preparadas, mas ainda não definitivas.
Os detentores de NFTs, no momento, não precisarão fazer nada. Os objetos de coleção deverão migrar automaticamente, a menos que você decida removê-los antes da grande transição. As carteiras Algorand como Pera ou Defly? Em breve serão arquivadas, pois a conexão será feita agora via MetaMask e outros WalletConnect.
Mais que uma blockchain: uma ambição cripto afirmada
Por trás desta nova infraestrutura está uma vontade clara: captar a atenção de um público jovem, tecnófilo e global.
A FIFA não quer apenas vender cartas digitais. Ela quer construir um verdadeiro ecossistema cripto, onde fãs e jogadores se tornam protagonistas.
O ano de 2024 foi de anúncios. Após os NFTs, vem o gaming com FIFA Rivals, um jogo móvel co-desenvolvido com a Mythical Games.
O conceito é simples, mas eficaz: criar seu clube, enfrentar outros jogadores, tudo isso em um universo 100% blockchain. A versão beta é esperada para maio de 2025, com lançamento completo previsto para o verão. A aposta? Atingir mais de 100 milhões de jogadores. Um número colossal, mas nada irreal quando se conhece o peso da marca FIFA.
Essa virada para uma blockchain própria também marca uma vontade de controle. Ao criar sua própria rede, a FIFA não depende mais de terceiros. Ela se torna árbitro e jogador. Pode ditar as regras do jogo, definir as taxas de transação, decidir as parcerias tecnológicas. Em suma, ela vira uma entidade cripto autônoma.
Ao optar por uma blockchain compatível com Ethereum, a FIFA faz mais que trocar de tecnologia: ela escolhe um lado. O de uma web descentralizada, fluida, impulsionada por uma economia digital em plena expansão. Acabaram as hesitações experimentais: espaço para uma estratégia cripto assumida, integrada e ofensiva.
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Fasciné par le bitcoin depuis 2017, Evariste n'a cessé de se documenter sur le sujet. Si son premier intérêt s'est porté sur le trading, il essaie désormais activement d’appréhender toutes les avancées centrées sur les cryptomonnaies. En tant que rédacteur, il aspire à fournir en permanence un travail de haute qualité qui reflète l'état du secteur dans son ensemble.
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