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MetaMask vai lançar sua própria cripto? O mistério continua no ar

Thu 15 May 2025 ▪ 5 min de leitura ▪ por Evans S.
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Um sorriso de canto, uma resposta evasiva. Em um episódio recente do podcast Crypto Beat do The Block, Dan Finlay, cofundador da MetaMask, reacendeu as especulações sobre um hipotético token nativo para a carteira Ethereum. “Talvez”, ele soltou, insinuando uma possibilidade que há muito tempo vem sendo cozida nos bastidores. Se a ideia de uma criptomoeda própria agita a comunidade desde 2021, as declarações de Finlay revelam tanto entusiasmo quanto cautela. Entre descentralização progressiva, regulações instáveis e receios de fraudes, a MetaMask navega em um cenário onde cada passo conta.

A imagem mostra uma raposa antropomórfica, inspirada no logotipo da MetaMask, segurando uma criptomoeda brilhante.

Em resumo

  • Dan Finlay, cofundador da MetaMask, reacende as especulações sobre um token nativo com um simples “Talvez”.
  • O projeto, cogitado desde 2021, ainda enfrenta obstáculos devido às incertezas regulatórias e aos riscos de fraude.
  • A MetaMask avança com cautela, equilibrando inovação, segurança e o desejo de preservar a confiança dos seus 30 milhões de usuários.

MetaMask e a criptomoeda fantasma: uma história que perdura

Desde 2021, a palavra “MASK” paira como uma sombra sobre o ecossistema Ethereum. Na época, Erik Marks, engenheiro da MetaMask, já mencionava uma propriedade comunitária da carteira via um token. Uma visão reforçada por Joseph Lubin, CEO da Consensys (empresa-mãe da MetaMask), que tuitou em 2021: “Wen $MASK?”.

Esse aceno, longe de ser trivial, fazia parte de uma estratégia maior: a “descentralização progressiva” dos produtos da Consensys.

Em 2022, Lubin detalhou os contornos do projeto. A criptomoeda deveria vir acompanhada de uma DAO, não para governar, mas para financiar iniciativas comunitárias, na imagem da estrutura planejada em torno da MetaMask.

Uma abordagem ousada, mas cautelosa: não havia intenção de criar um simples veículo especulativo. Mecanismos anti-airdrop farming foram previstos, e o modelo evitava cuidadosamente qualquer semelhança com uma captação de recursos tradicional. “Não é uma extração de dinheiro”, afirmava Lubin.

No entanto, o projeto parece ainda estar em suspensão. Por quê? A regulação, obviamente. Dan Finlay lembra que “o direito dos valores mobiliários continua sendo o direito dos valores mobiliários”, em referência às posições de Gary Gensler, ex-chefe da SEC.

Apesar da flexibilização regulatória sob o governo Trump – que oferece segurança para mais tipos de criptomoedas, a MetaMask prefere avançar discretamente. Pois nesse jogo, uma nota falsa poderia custar caro aos seus 30 milhões de usuários mensais.

Especulações e desafios: a armadilha da confiança

“A especulação é quase o pior”, afirma Finlay. Por trás dessa frase está uma realidade dura: cada boato sobre uma criptomoeda MASK vira uma oportunidade para golpistas. Phishing, links falsos, fraudes… O cofundador insiste: se houver um lançamento, a informação estará diretamente na carteira, sem SMS nem e-mail. Uma precaução vital, já que a MetaMask é um ímã para fraudadores.

Essa cautela também se estende à concorrência. Frente a rivais como Rainbow ou Rabby, que apostam na experiência do usuário, a MetaMask precisa inovar sem perder sua essência.

“Estamos em um espaço sem permissão”, lembra Finlay. Tradução: a guerra das carteiras se ganha pela simplicidade e segurança, não por promessas vazias. As atualizações recentes de UX – gestão de múltiplas carteiras, reduções de taxas via MetaMask Bridges – visam conservar sua posição de líder.

Resta a questão regulatória, verdadeira espada de Dâmocles. Se o ambiente atual parece mais ameno, Finlay destaca que muitos projetos ainda evoluem em “águas cinzentas”. Uma criptomoeda MASK deverá, portanto, representar um equilíbrio delicado: inovadora o suficiente para seduzir, sólida o suficiente para resistir a abalos jurídicos. “Espero que as pessoas aproveitem essa oportunidade para ultrapassar limites“, ele comenta, sem especificar quais.

Nas entrelinhas do seu “talvez”, Dan Finlay desenha um futuro onde a MetaMask não seria mais apenas uma ferramenta, mas um ecossistema autônomo. Uma aposta ousada, dado que as expectativas são altas e os obstáculos numerosos. É por isso que o BIS emite um alerta, na esperança de frear – ainda que um pouco – a especulação que reina no setor.

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Evans S.

Fasciné par le bitcoin depuis 2017, Evariste n'a cessé de se documenter sur le sujet. Si son premier intérêt s'est porté sur le trading, il essaie désormais activement d’appréhender toutes les avancées centrées sur les cryptomonnaies. En tant que rédacteur, il aspire à fournir en permanence un travail de haute qualité qui reflète l'état du secteur dans son ensemble.

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