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Bitcoin e a ameaça quântica: A "louca teoria" do CEO da SharpLink sobre Satoshi Nakamoto

9h41 ▪ 4 min de leitura ▪ por Evans S.
Informar-se bitcoin (BTC)

Desde 2011, Satoshi Nakamoto desapareceu, deixando para trás um enigma ainda não resolvido. No entanto, alguns acreditam que a ameaça da computação quântica pode forçar seu retorno. Essa é a tese, um pouco louca mas fascinante, de Joseph Chalom, co-CEO da SharpLink Gaming.

Silhueta encapuzada tocando um símbolo de Bitcoin brilhante, cercada por código fractal azul em um cenário tecnológico sombrio.

Em resumo

  • A computação quântica ameaça as bases criptográficas do Bitcoin e pode fragilizar os fundos “dormentes” de Satoshi.
  • Joseph Chalom imagina que Satoshi Nakamoto reapareceria se a sobrevivência da rede exigisse uma posição clara.
  • Um simples movimento das carteiras históricas seria suficiente para abalar o mercado e reavivar o mito de Satoshi.

A ameaça quântica, um choque anunciado para o bitcoin

A computação quântica não é mais ficção científica. Pesquisadores preveem que na próxima década, essas máquinas serão capazes de quebrar algoritmos criptográficos nos quais o bitcoin se baseia. Se isso acontecer, as assinaturas digitais atuais não seriam mais confiáveis. Resultado: os fundos “dormentes”, especialmente aqueles atribuídos a Satoshi, se tornariam vulneráveis, uma fragilidade que ressoa simbolicamente com o evento recente do roubo da estátua de Satoshi Nakamoto.

Para alguns membros da comunidade, o remédio seria um hard fork no protocolo, para tornar o Bitcoin “a prova de quantum”. Outros sugerem congelar as moedas mais expostas, especialmente aquelas ligadas ao misterioso criador. Mas tais decisões dividem, pois tocam à essência do Bitcoin: uma rede sem censura nem autoridade central.

É precisamente esse ponto de tensão que alimenta a teoria de Joseph Chalom. Segundo ele, o dia em que a sobrevivência da rede exigir uma posição clara, Satoshi poderia quebrar o silêncio.

As “contas OG” como canal de reaparecimento

Satoshi não precisaria revelar sua identidade civil para fazer sua voz ser ouvida. Chalom imagina um retorno por canais históricos: um endereço de e-mail, um post no Bitcointalk ou, mais espetacular ainda, a ativação de uma antiga carteira ligada ao modelo Patoshi.

Essas carteiras guardam mais de um milhão de BTC, cerca de 121,9 bilhões de dólares. Um simples movimento desses fundos seria suficiente para abalar o mercado e confirmar, ao menos em parte, que o criador do bitcoin ainda está lá, à espreita. Segundo a Forbes, tal fortuna colocaria Satoshi entre as 15 maiores fortunas do mundo. Um detalhe nada trivial, pois a questão vai além da técnica: toca no poder e na influência.

Claro, a probabilidade continua baixa. A maioria dos analistas considera pouco realista a ideia de que Satoshi manipule seus antigos fundos. Mas a hipótese tem o mérito de lembrar que o silêncio do fundador não é prova de ausência.

O mito Satoshi, entre especulações e legado

Desde 2008, as teorias abundam: Peter Todd, Hal Finney, Nick Szabo, Elon Musk… cada um foi apontado por vez como pai do bitcoin. Até a HBO tentou o exercício em um documentário de 2024, avançando a hipótese Todd, rapidamente descartada pela comunidade.

O que permanece, no fundo, não é tanto o rosto de Satoshi, mas seu legado. A rede Bitcoin funciona até hoje, 17 anos após seu lançamento, sem líder oficial. Mas o espectro da computação quântica pode reembaralhar as cartas. Diante de uma ameaça existencial, uma intervenção, mesmo simbólica, do criador mudaria o jogo.

Talvez Satoshi jamais apareça. Talvez ele espere o momento em que o Bitcoin terá que escolher entre continuidade e transformação radical. De qualquer forma, a ideia de Joseph Chalom alimenta uma certeza: a lenda de Satoshi Nakamoto ainda vai pesar no futuro do bitcoin.

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Evans S.

Fasciné par le bitcoin depuis 2017, Evariste n'a cessé de se documenter sur le sujet. Si son premier intérêt s'est porté sur le trading, il essaie désormais activement d’appréhender toutes les avancées centrées sur les cryptomonnaies. En tant que rédacteur, il aspire à fournir en permanence un travail de haute qualité qui reflète l'état du secteur dans son ensemble.

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