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Bitlayer lança YBTC: O Bitcoin agora pode gerar rendimento na Sui!

13h15 ▪ 4 min de leitura ▪ por Luc Jose A.
bitcoin (BTC)

Por muito tempo limitado ao seu papel como reserva de valor, o bitcoin inicia uma ruptura decisiva na DeFi. Com o lançamento do token Peg-BTC (YBTC) na rede Sui, a Bitlayer introduz uma ponte BitVM “sem intermediários de confiança” que elimina os intermediários centralizados. Esta iniciativa marca uma evolução notável. O BTC torna-se um ativo plenamente utilizável dentro de protocolos descentralizados, antes dominados por tokens nativos. Um novo capítulo se abre, o de um bitcoin interoperável, móvel e agora ativo na finança programável.

Une pièce Bitcoin géante est fixée à une structure métallique. À droite, une cuve en verre stylisée avec le logo de Sui se remplit de jetons YBTC brillants.

Em resumo

  • A Bitlayer anuncia o lançamento do YBTC, um token lastreado no Bitcoin, na blockchain Sui através de uma ponte BitVM.
  • O YBTC permite mobilizar o BTC na DeFi: staking, empréstimo, crédito e trocas nos DEX da Sui.
  • A ponte BitVM funciona sem intermediários centralizados, garantindo segurança e transparência nas transferências de BTC.
  • A Bitlayer pretende expandir sua ponte para outras blockchains importantes como Arbitrum, Starknet ou Cardano.

YBTC: uma ponte entre o bitcoin e a DeFi na Sui

A Bitlayer oficializou em 15 de maio o lançamento do Peg-BTC (YBTC) na rede Sui, via integração de uma ponte BitVM sem intermediários de confiança.

Essa iniciativa foi anunciada na conta oficial da Bitlayer no X:

Bitlayer e Sui integram a primeira ponte BitVM sem intermediários de confiança no ecossistema DeFi, tornando o bitcoin produtivo na Sui graças ao YBTC.

Concretamente, este token sintético permite aos investidores depositar seu BTC na Bitlayer, para convertê-lo em YBTC na Sui, abrindo assim o acesso a várias aplicações DeFi da rede.

As funcionalidades ativadas por este lançamento incluem:

  • Participação em staking via protocolos nativos da Sui, mantendo exposição ao BTC;
  • Uso em serviços de empréstimo e crédito, o que permitirá aos investidores gerar rendimento ou acessar liquidez;
  • Troca nos DEX da Sui, facilitando integração direta nos mercados descentralizados;
  • Preservação do valor lastreado 1:1 ao BTC, garantida por um bloqueio nativo na Bitlayer.

Desde fevereiro de 2025, os dados compartilhados indicam que mais de 587 BTC foram integrados no ecossistema DeFi da Sui, correspondendo a mais de 10% de seu TVL. O lançamento do YBTC visa acelerar essa dinâmica ampliando a base de investidores ativos em bitcoin na DeFi.

A tecnologia BitVM Bridge: segurança, interoperabilidade e ambições multichain

A especificidade tecnológica do projeto reside no uso da ponte BitVM, uma solução sem intermediários de confiança. Esse mecanismo, ainda raro no ecossistema BTC, permite um bloqueio nativo do BTC na camada Bitlayer antes da conversão em YBTC na Sui, sem passar por intermediários centralizados responsáveis pela custódia dos ativos.

“A ponte BitVM é projetada para eliminar os riscos associados a intermediários, ao mesmo tempo que garante a verificabilidade das transações através de uma arquitetura de provas”, precisa a Bitlayer em sua documentação técnica.

No entanto, a ambição da ponte BitVM vai muito além do único uso na Sui. A Bitlayer já anuncia uma folha de rota para expansão em outros ecossistemas importantes, como Base, Starknet, Arbitrum, Sonic, Cardano e Plume Network.

Essa estratégia multichain pode permitir que o Peg-BTC se torne um padrão interoperável para a tokenização do BTC em diferentes redes DeFi. A finalização das auditorias e testes da ponte está em andamento, visando um lançamento mais amplo nas próximas semanas.

Se a segurança dos fluxos de BTC é uma prioridade tecnológica, esse avanço levanta reflexões sobre o futuro da DeFi. Ao disponibilizar um ativo historicamente percebido como passivo, a Bitlayer transforma a natureza do bitcoin nas dinâmicas de rendimento e liquidez. A crescente implicação de atores como a Sui nessa dinâmica sugere que a BTCFi está a caminho de se estruturar como um segmento autônomo, com seus próprios padrões, produtos e lógicas de governança. Nesse contexto, a interoperabilidade pode rapidamente se tornar uma norma imprescindível para o ecossistema multichain.

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Luc Jose A.

Diplômé de Sciences Po Toulouse et titulaire d'une certification consultant blockchain délivrée par Alyra, j'ai rejoint l'aventure Cointribune en 2019. Convaincu du potentiel de la blockchain pour transformer de nombreux secteurs de l'économie, j'ai pris l'engagement de sensibiliser et d'informer le grand public sur cet écosystème en constante évolution. Mon objectif est de permettre à chacun de mieux comprendre la blockchain et de saisir les opportunités qu'elle offre. Je m'efforce chaque jour de fournir une analyse objective de l'actualité, de décrypter les tendances du marché, de relayer les dernières innovations technologiques et de mettre en perspective les enjeux économiques et sociétaux de cette révolution en marche.

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