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Cripto: Polymarket quer lançar seu próprio stablecoin

16h15 ▪ 5 min de leitura ▪ por Lydie M.
Aprender Stablecoin

Polymarket, a plataforma de previsão cripto, que atualmente utiliza o USDC para todas as suas transações, planeja criar sua própria moeda estável para captar as receitas atualmente recebidas pela Circle. Duas opções estão na mesa: um acordo de compartilhamento com a Circle ou um stablecoin próprio.

Um ferreiro com um capuz laranja, simbolizando a Polymarket, cunha uma moeda brilhante com um símbolo de dólar.

Em resumo

  • A plataforma Polymarket, especializada em mercados de previsão cripto, planeja lançar seu próprio stablecoin.
  • Polymarket hesita entre uma parceria de compartilhamento de receita com a Circle ou a emissão de um stablecoin interno.
  • Com mais de 14 bilhões de dólares negociados e milhões de visitas mensais, Polymarket também planeja adquirir a QCEX, uma bolsa regulada pela CFTC, para se firmar no mercado americano.

A ambição da Polymarket: retomar o controle sobre o valor

Polymarket, o gigante da previsão cripto, não quer mais ficar em segundo plano. Os stablecoins estão em pleno crescimento este ano, e em uma plataforma como esta, as transações explodem, todas denominadas em USDC. Surge então uma questão urgente. Por que continuar enriquecendo a Circle quando se pode captar essa receita diretamente?

É com esse espírito que a empresa Polymarket planeja lançar seu próprio stablecoin. Uma decisão estratégica, cuidadosamente pensada, que pode transformar profundamente o equilíbrio econômico da plataforma.

Por trás dessa iniciativa está um cálculo claro: os stablecoins não são mais apenas ferramentas de estabilidade. Tornaram-se geradores de receita, alimentados pelas reservas que acumulam.

Atualmente, cada dólar que transita pela Polymarket enriquece os cofres da Circle via USDC. Uma perda que a plataforma pretende corrigir.

Mas a decisão ainda não está tomada. Duas opções estão na mesa. As fontes indicam que Polymarket quer primeiro tentar negociar um acordo de compartilhamento de receita com a Circle.

Trata-se de uma hipótese improvável, considerando as práticas passadas do emissor do USDC. Por outro lado, Polymarket pretende dar o passo de criar um stablecoin próprio, integrado de ponta a ponta em seu ecossistema. E essa segunda opção parece cada vez mais atraente.

Emitir um stablecoin: uma escolha estratégica e regulatória

No clima atual, lançar um stablecoin não é mais um ato marginal reservado aos pioneiros. A recente legislação americana sobre stablecoins esclareceu as regras do jogo. De fato, esta tornou o terreno mais claro para os atores consolidados. Para Polymarket, cujo modelo se baseia em fluxos constantes de cripto, isso abre uma janela de oportunidade muito concreta.

Ao contrário de outras plataformas que precisam gerenciar rampas de acesso e saída para o fiat, Polymarket opera em um ecossistema fechado. Isso significa que basta permitir a troca entre USDC/USDT e seu próprio token para torná-lo funcional. Não há necessidade de licenças bancárias nem parcerias complicadas: a emissão de um stablecoin personalizado seria “simples de garantir e controlar”, segundo fontes próximas ao caso.

A Circle, por sua vez, não é conhecida por sua generosidade. Já encerrou vários acordos de compartilhamento de receita com grandes parceiros para preservar sua competitividade.

Ou seja, Polymarket dificilmente tem ilusões sobre essa opção. Em suma, o lançamento de um stablecoin próprio é não apenas viável, mas quase lógico do ponto de vista econômico e regulatório.

Um crescimento fulminante que exige escolhas audaciosas

Polymarket não é um pequeno jogador. Com mais de 14 bilhões de dólares em volume total negociado desde sua criação, e 1 bilhão em um único mês apenas em maio, esta plataforma de previsão cripto experimenta um crescimento que impõe respeito.

Durante a reeleição de Donald Trump, os volumes chegaram a explodir para 2,5 bilhões de dólares em 30 dias. Uma dinâmica impulsionada por uma base de usuários ativos que varia entre 20.000 e 30.000 traders diários.

Nesse contexto, controlar sua própria infraestrutura monetária torna-se quase uma necessidade. Ainda mais que Polymarket agora mira o grande mercado americano, com a aquisição da QCEX, uma bolsa autorizada pela CFTC. Esse movimento estratégico de 112 milhões de dólares pode marcar uma nova era para a plataforma: a de uma expansão sob supervisão regulatória, mas com alto potencial.

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