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Fim do anonimato cripto na Europa a partir de 2027

Sat 03 May 2025 ▪ 3 min de leitura ▪ por Eddy S.
Informar-se Regulação de Cripto

A União Europeia está apertando o cerco ao anonimato no setor cripto. A partir de 2027, os tokens confidenciais e as contas anônimas serão proibidos, marcando uma virada histórica para o ecossistema. Objetivo: reforçar a luta contra a lavagem de dinheiro e impor total transparência aos atores do mercado.

Um investidor de criptografia na Europa está sendo auditado.

Em resumo

  • A União Europeia proibirá as criptomoedas, contas anônimas e privacy tokens a partir de 2027.
  • Os CASPs não poderão mais gerenciar contas anônimas nem carteiras cripto confidenciais.
  • Os provedores ativos em vários Estados estarão sujeitos à supervisão direta pela AMLA.
  • Toda transação cripto acima de 1.000 euros deverá passar por verificação de identidade.

A guerra contra o anonimato cripto se intensifica

A União Europeia avança um novo passo na luta contra a lavagem de dinheiro: a partir de 2027, as criptomoedas anônimas, incluindo os privacy tokens como Monero ou Zcash, serão banidas do mercado europeu. Essa medida está inserida no novo Regulamento Anti-Lavagem de Dinheiro (AMLR), recentemente finalizado pelas instâncias europeias.

O artigo 79 do regulamento estipula a proibição formal para instituições financeiras, bancos e provedores de serviços cripto (CASPs) de manter ou gerenciar contas anônimas. Também atingidos estão: as contas cripto que permitem o anonimato das transações e as carteiras que utilizam moedas focadas na privacidade.

Uma mudança radical para os CASPs na Europa

Com o AMLR, os CASPs ativos em pelo menos seis Estados-membros estarão sujeitos a supervisão direta pela nova autoridade anti-lavagem (AMLA), a partir de julho de 2027. A AMLA planeja selecionar 40 entidades com base em critérios rigorosos:

  • mínimo de 20.000 clientes cripto em um Estado-membro, ou
  • volume de transações cripto superior a 50 milhões de euros.

Os CASPs também deverão aplicar procedimentos de verificação de identidade em todas as transações acima de 1.000 euros. Essas novas regras complementam o quadro do MiCA, já em vigor para regulamentar as atividades dos provedores cripto. Elas expressam a vontade de Bruxelas de frear o uso ilícito das criptomoedas enquanto reforçam a supervisão do setor.

Quais as consequências para o ecossistema cripto?

Esse endurecimento regulatório obrigará os atores centralizados da cripto a revisar suas práticas internas, enquanto os projetos descentralizados podem ficar marginalizados no território europeu. O debate sobre proteção de privacidade versus transparência financeira é reaberto. De que lado você está?

Com a proibição das criptomoedas anônimas, a UE envia um forte sinal: a era do anonimato está chegando ao fim, no momento em que a Europa caminha cuidadosamente para uma sociedade sem dinheiro em espécie. Se a transparência se impõe como norma, essa regulação também pode frear a inovação descentralizada. Uma nova era começa, entre vigilância reforçada e questionamentos sobre as liberdades digitais fundamentais.

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Eddy S.

Le monde évolue et l'adaptation est la meilleure arme pour survivre dans cet univers ondoyant. Community manager crypto à la base, je m'intéresse à tout ce qui touche de près ou de loin à la blockchain et ses dérivés. Dans l'optique de partager mon expérience et de faire connaître un domaine qui me passionne, rien de mieux que de rédiger des articles informatifs et décontractés à la fois.

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