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O Fed abre a porta para as criptomoedas em uma cúpula inédita em Washington

13h15 ▪ 5 min de leitura ▪ por Fenelon L.
Regulação de Cripto
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É histórico. Hoje, 21 de outubro, em Washington, o Federal Reserve americano recebe os principais nomes do setor cripto para uma conferência inédita sobre inovação nos pagamentos. Sergey Nazarov da Chainlink, os chefes da Circle, Paxos e Coinbase: todos estarão na primeira fila. Stablecoins, tokenização, IA… Uma agenda que diz muito sobre a nova era que o Fed parece pronto para abraçar.

Um diplomata do Fed tende a ter uma figura criptografada em laranja, autour d'eux, tensão, símbolos e logotipos.

Em resumo

  • O Fed organiza sua primeira conferência oficial incluindo explicitamente criptomoedas e stablecoins hoje, 21 de outubro de 2025.
  • Gigantes do cripto como Chainlink, Circle, Paxos e Coinbase participam das mesas-redondas ao lado da BlackRock e JPMorgan.
  • Essa abertura marca um ponto de virada radical após anos de frieza do banco central em relação aos ativos digitais.
  • A tokenização e os stablecoins ocupam lugar central nas discussões, refletindo sua crescente adoção institucional.

Quando o Fed estende a mão para os ativos cripto

Nesta terça-feira, 21 de outubro, o Federal Reserve americano alcança um marco histórico ao organizar uma conferência dedicada à inovação em pagamentos digitais, mencionando explicitamente as criptomoedas pela primeira vez.

A Payments Innovation Conference será realizada na sede do Fed em Washington. Um evento sem precedentes que recebe oficialmente os gigantes do ecossistema cripto ao lado das instituições financeiras tradicionais.

O programa promete ser ambicioso. A partir das 9h20, Sergey Nazarov, cofundador da Chainlink, abrirá o evento com uma mesa-redonda intitulada “Conectando as finanças tradicionais ao ecossistema de ativos digitais”.

Ele será acompanhado por executivos do BNY Mellon e Fireblocks. Um sinal claro: o Fed agora reconhece a blockchain como um componente legítimo do sistema financeiro moderno.

Os stablecoins também terão destaque. Charles Cascarilla da Paxos e Heath Tarbert da Circle debaterão sobre seus modelos de negócios. Um timing estratégico, justamente quando o Fed criticou as falhas da lei GENIUS que deveria regular esses ativos digitais, conforme noticiado.

A tarde reserva mais dois painéis principais. Alesia Haas, diretora financeira da Coinbase, discutirá inteligência artificial em pagamentos ao lado de Cathie Wood da Ark Invest. O dia será encerrado com a tokenização dos ativos, com Rob Goldstein da BlackRock e representantes da Franklin Templeton e JPMorgan.

BlackRock, o catalisador de uma transformação histórica

Essa conferência faz parte de uma dinâmica iniciada em janeiro de 2024, quando a BlackRock revolucionou as regras do jogo financeiro com o lançamento de seu ETF Bitcoin IBIT.

Ao validar publicamente a exposição ao bitcoin, o maior gestor de ativos do mundo deu às criptos uma legitimidade institucional que os reguladores não podiam mais ignorar.

O efeito dominó começou rápido. Bancos americanos, por muito tempo relutantes, passaram a integrar os ativos digitais em suas ofertas. A própria SEC teve que se adaptar. Sob a presidência Trump e Paul Atkins à frente, a comissão abandonou a postura combativa herdada da era Gary Gensler.

O Fed, ao contrário da SEC, nunca realmente confrontou o setor cripto. Apenas o ignorou. Essa indiferença está chegando ao fim. A instituição agora precisa lidar com uma realidade: stablecoins facilitam bilhões de dólares em transações diárias, a tokenização atrai as maiores fortunas, e a blockchain transforma as infraestruturas de pagamento.

A BlackRock empurra especialmente a tokenização. O gestor de ativos prepara sua própria plataforma dedicada. Sua presença na mesa-redonda final da conferência não é por acaso. Demonstra a convergência de interesses entre finanças tradicionais e inovação blockchain.

Essa abertura do Fed representa muito mais que um simples evento. Representa a entrada das criptomoedas no mainstream financeiro americano. O banco central, guardião do dólar e pilar da estabilidade monetária global, agora aceita dialogar com um setor que até então mantinha à distância.

E as consequências podem ser globais. Se o Fed valida certos usos dos ativos digitais, outros bancos centrais seguirão. Um número ilustra essa dinâmica: 172 empresas agora detêm 1,02 milhão de bitcoins no terceiro trimestre de 2025. A adoção institucional não é mais uma hipótese, é uma realidade.

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Fenelon L.

Passionné par le Bitcoin, j'aime explorer les méandres de la blockchain et des cryptos et je partage mes découvertes avec la communauté. Mon rêve est de vivre dans un monde où la vie privée et la liberté financière sont garanties pour tous, et je crois fermement que Bitcoin est l'outil qui peut rendre cela possible.

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