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Orientação da SEC sobre custódia de criptoativos gera debate entre comissários

17h20 ▪ 5 min de leitura ▪ por Ifeoluwa O.
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Regulamentar criptomoedas nos Estados Unidos sempre foi um desafio, mas uma orientação recente da SEC está começando a trazer clareza para a custódia de criptoativos. A Divisão de Gestão de Investimentos da agência emitiu uma carta de não ação que permite que consultores de investimento registrados e fundos regulados mantenham criptoativos em custódia com determinadas empresas fiduciárias autorizadas pelo estado, sem medo de sanções. Enquanto alguns comissários, incluindo Hester Peirce, receberam essa medida como um passo positivo, Caroline Crenshaw expressou fortes preocupações sobre suas implicações.

Comissários da SEC entram em conflito enquanto moedas criptográficas brilhantes se espalham de um cofre durante um debate acalorado.

Em resumo

  • A SEC emitiu orientações esclarecendo como consultores de investimento registrados e fundos regulados podem manter criptoativos com empresas fiduciárias autorizadas pelo estado.
  • Os comissários se dividiram sobre a orientação, com Hester Peirce apoiando-a pela clareza e proteção ao investidor, enquanto Caroline Crenshaw alertou que enfraquece as salvaguardas e cria regras inconsistentes.
  • A orientação surge enquanto a SEC avança com o Projeto Crypto e o Congresso trabalha em legislações para estabelecer um quadro regulatório mais consistente para ativos digitais.

SEC fornece orientação sobre custódia de criptoativos

A carta de não ação fornece clareza sobre como as regras de custódia existentes sob a Lei de Consultores de Investimento e a Lei das Companhias de Investimento se aplicam aos ativos digitais. Até agora, não estava claro se empresas fiduciárias autorizadas pelo estado poderiam ser consideradas “custodiantes qualificadas.” 

A Divisão de Gestão de Investimentos agora esclareceu a questão, afirmando que “não recomendaria ação de execução à Comissão sob as Disposições de Custódia contra um Consultor Registrado ou Fundo Regulado por tratar uma Empresa Fiduciária Estadual como um “banco” no que diz respeito ao depósito e manutenção de Ativos Cripto e Dinheiro Relacionado e/ou Equivalentes a Dinheiro.” Esta orientação sinaliza uma possível mudança na abordagem da SEC em relação aos custodiante de ativos digitais.

Peirce vê a carta como um passo positivo para a custódia de criptoativos

Hester Peirce, uma comissária que apoia orientações mais claras sobre cripto, descreveu a carta como um passo útil para consultores e fundos que já investem ou desejam investir em cripto. Ela enfatizou que a carta não altera a definição legal de custodiante sob a Lei dos Consultores ou a Lei de 1940. Em vez disso, esclarece que algumas empresas fiduciárias estaduais já atendem aos padrões para atuarem como custodiante se operarem sob estruturas regulatórias que oferecem proteção ao investidor comparável a outros custodiante aprovados.

Peirce também observou que a orientação beneficiará investidores e acionistas dos fundos ao reduzir a incerteza. Ela sugeriu que isso pode representar uma oportunidade para revisar e atualizar os requisitos de custódia para consultores registrados e fundos, avançando para regras mais flexíveis baseadas em princípios que se concentram na proteção dos investidores em vez de depender apenas de definições técnicas.

Crenshaw critica a carta de não ação e o alívio na custódia

A Comissária Democrata Caroline Crenshaw se opôs à carta de não ação, argumentando que enfraquece as regras existentes ao permitir uma nova classe de custodiante que não atende aos padrões atuais. Ela afirmou que a decisão carece de apoio factual e legal suficiente e pode minar as proteções estatutárias destinadas a salvaguardar os investidores.

Crenshaw também destacou questões de justiça e consistência. A política permite que empresas fiduciárias estaduais evitem o processo completo de aplicação exigido de outras instituições pelo Escritório do Controlador da Moeda. Ela argumentou que isso pode expor investidores e mercados a proteções inconsistentes entre estados, descrevendo isso como uma “roleta regulatória dos 50 estados” que favorece a indústria cripto enquanto potencialmente compromete a segurança dos investidores.

A única justificativa para o alívio parece ser uma narrativa falsa de que nenhuma outra entidade está disponível para custodiar criptoativos consistente com nossas regras. Mas o alívio de hoje antecipa o tempo: está à frente das regras da Comissão, das solicitações de charters federais com o OCC, e do interesse de custodiante confiáveis que já operam dentro da estrutura regulatória relevante.

Caroline Crenshaw

A carta de não ação surge enquanto a SEC, liderada por Paul S. Atkins, busca esforços mais amplos para modernizar a supervisão de ativos digitais. Por meio do Projeto Crypto, a agência trabalha para modernizar sua abordagem aos ativos digitais e estabelecer um quadro de supervisão mais claro. Ao mesmo tempo, legisladores dos EUA impulsionam uma estrutura legal unificada para trazer mais clareza ao mercado de ativos digitais.

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Ifeoluwa O.

Ifeoluwa specializes in Web3 writing and marketing, with over 5 years of experience creating insightful and strategic content. Beyond this, he trades crypto and is skilled at conducting technical, fundamental, and on-chain analyses.

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As opiniões e declarações expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor e não devem ser consideradas como recomendações de investimento. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão de investimento.