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US$ 200 mil para o BTC? Bernstein vê como só o começo

Wed 11 Jun 2025 ▪ 4 min de leitura ▪ por Luc Jose A.
Informar-se bitcoin (BTC)

Em um mercado onde previsões extremas já não assustam mais ninguém, a Bernstein acabou de causar sensação. O gestor de ativos, com US$ 800 bilhões sob gestão, prevê um bitcoin a US$ 200.000 até o final deste ano. Mais surpreendente ainda : essa meta é qualificada como “conservadora” pelos próprios analistas. Um posicionamento ousado, contrário ao clima de cautela que domina os mercados, e que pode redefinir as expectativas em torno do ativo mais observado do planeta.

Um homem velho.

Em resumo

  • A Bernstein, gigante da gestão de ativos (US$ 800 bilhões), prevê um Bitcoin a US$ 200.000 até o final deste ano — uma estimativa que considera “conservadora”.
  • Os ETFs de Bitcoin à vista já somam US$ 120 bilhões em ativos, impulsionados pelo sucesso explosivo do fundo IBIT da BlackRock, o mais rápido a atingir US$ 70 bilhões.
  • Empresas listadas como Metaplanet e Strategy estão acumulando BTC, confirmando a consolidação institucional do ativo em carteiras de longo prazo.
  • Analistas avaliam que a inovação institucional nas blockchains confere valor estrutural aos ativos de rede, ampliando o potencial de valorização do ecossistema cripto.

Os catalisadores imediatos : por que a Bernstein fala de um “cenário conservador”?

A gestora de ativos Bernstein, com US$ 800 bilhões em ativos sob gestão, revelou sua nova previsão para o bitcoin.

O tom é categórico: “nosso cenário base prevê um bitcoin a US$ 200.000, e consideramos essa estimativa conservadora”, escrevem os analistas.

https://twitter.com/WatcherGuru/status/1932471656338878746

Essa afirmação baseia-se primeiramente na análise da dinâmica atual dos ETFs de Bitcoin à vista, que totalizam hoje cerca de US$ 120 bilhões em ativos sob gestão.

Entre eles, o produto principal da BlackRock, o IBIT, destacou-se ao se tornar o ETF que mais rapidamente atingiu US$ 70 bilhões em ativos sob gestão na história do setor. Esse nível de adoção é interpretado como uma mudança estrutural do investimento institucional em favor do bitcoin.

Detalhadamente, a Bernstein identifica vários elementos concretos que sustentam sua tese altista:

  • Adoção acelerada dos ETFs de Bitcoin à vista, que agora oferecem uma ponte regulamentada e líquida para investidores tradicionais ;
  • Apoio crescente de empresas listadas, como Metaplanet ou Strategy, que reforçam seus balanços com BTC como ativo estratégico ;

Todos esses sinais, embora já notáveis, constituem segundo a Bernstein a base mínima para uma valorização potencial muito maior.

Nesse contexto, a projeção de US$ 200.000 é apresentada não como uma ambição maximalista, mas como um piso realista diante da dinâmica em curso.

Sinais subjacentes: a blockchain além do bitcoin

Além da dinâmica própria do bitcoin, a Bernstein enfatiza uma transformação mais profunda: o crescimento das aplicações financeiras tokenizadas em blockchains públicas.

Em sua nota, os analistas destacam que “se empresas reais e investidores institucionais inovam na blockchain, isso automaticamente confere valor às redes que os hospedam”.

É nesse contexto que blockchains como Ethereum ou Solana começam a atrair atenção, não pela simples performance como ativos, mas por seu papel como infraestruturas críticas. Os stablecoins, cada vez mais integrados nos fluxos financeiros globais, também contribuem para essa ascensão do ecossistema.

Em outras palavras, o cenário da Bernstein não se baseia apenas em uma hipotética alta do BTC alimentada por especulação. Apoia-se também em uma evolução estrutural: a de um ecossistema cripto que ganha maturidade, com casos de uso reais, aplicações tokenizadas interoperáveis e uma demanda que já não vem apenas dos investidores individuais.

É essa mudança, muitas vezes menos visível, que pode explicar por que os analistas consideram sua previsão prudente: o crescimento do bitcoin pode ser apenas a ponta do iceberg de uma mudança global rumo a uma finança descentralizada.

Nessa perspectiva, os US$ 200.000 mencionados não são mais simplesmente uma meta de preço, mas o reflexo de um reposicionamento global do bitcoin na economia digital. Se os fundamentos continuarem alinhados (adoção institucional, inovação em redes públicas, integração política), então níveis de valorização tradicionalmente considerados “extremos” podem se tornar a nova norma.

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Luc Jose A.

Diplômé de Sciences Po Toulouse et titulaire d'une certification consultant blockchain délivrée par Alyra, j'ai rejoint l'aventure Cointribune en 2019. Convaincu du potentiel de la blockchain pour transformer de nombreux secteurs de l'économie, j'ai pris l'engagement de sensibiliser et d'informer le grand public sur cet écosystème en constante évolution. Mon objectif est de permettre à chacun de mieux comprendre la blockchain et de saisir les opportunités qu'elle offre. Je m'efforce chaque jour de fournir une analyse objective de l'actualité, de décrypter les tendances du marché, de relayer les dernières innovations technologiques et de mettre en perspective les enjeux économiques et sociétaux de cette révolution en marche.

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