2026 : O ano em que os RWA se tornarão o padrão dos pagamentos globais
A fronteira entre finanças tradicionais e blockchain está se desfocando. Em 2025, mais de 1% da massa monetária americana circula sob forma de stablecoins, enquanto os RWA atraem bilhões de dólares em investimentos institucionais. Uma transformação que promete redefinir a economia mundial e as criptomoedas em 2026.

Em resumo
- Os RWA (ativos reais tokenizados) revolucionarão as finanças em 2026, tornando-se o padrão dos pagamentos globais.
- As instituições financeiras adotam massivamente os RWA por seus retornos estáveis, liquidez e transparência.
- Ethereum domina o mercado de RWA e stablecoins de rendimento, com projetos como USDY (Ondo) e sDAI (MakerDAO).
RWA: quando a blockchain conquista Wall Street
As obrigações públicas tokenizadas, ou “tokenized Treasuries”, são títulos soberanos (como os títulos do Tesouro americano) convertidos em ativos digitais em uma blockchain (RWA). Este mercado cresce exponencialmente, impulsionado pela adoção institucional. De fato, os stablecoins representam 1% da massa monetária americana e se tornaram o 17º maior detentor de Treasuries nos EUA, com mais de 150 bilhões de dólares investidos em 2025.

Gigantes como BlackRock, com seu fundo BUIDL, ou Fidelity, através de seu projeto OnChain, lideram essa transição. Essas instituições veem nisso uma forma de otimizar a gestão de seu colateral e reduzir os custos ligados às câmaras de compensação.
No entanto, desafios permanecem, como a fragmentação das regulações entre os Estados Unidos e a Europa, ou a concentração das reservas em poucos emissores. Apesar disso, as projeções são ambiciosas, com um mercado de ativos reais tokenizados estimado em 18,9 trilhões de dólares até 2033.
Stablecoins de nova geração: a moeda programável do futuro
Os stablecoins não se limitam mais a replicar o dólar. Em 2025, ativos como USDe ou USDY, lastreados em obrigações públicas tokenizadas, oferecem altos retornos anuais. Esses stablecoins programáveis atraem instituições: 49% das empresas financeiras já os utilizam para pagamentos transfronteiriços ou gestão de caixa. Como destaca Ignacio Aguirre, CMO da Bitget:
Os stablecoins geradores de rendimento emergem como “dólares digitais” programáveis, favorecendo uma adoção mais ampla da blockchain e inovação financeira, ao mesmo tempo em que oferecem uma alternativa de baixo risco e alto retorno.
Vantagem deles? Reduzir os custos de transação entre 50% e 80%, além de oferecer liquidez permanente. Além disso, os volumes de transações ultrapassaram 19,4 bilhões de dólares este ano, ilustrando a crescente adoção. O quadro regulatório, especialmente a Lei GENIUS, desempenhou um papel-chave na legitimação desses ativos! Permitindo assim que atores como Circle ou JPMorgan desenvolvam soluções inovadoras.
Ethereum: o campo de jogo dos ativos tokenizados
Ethereum domina o ecossistema de ativos tokenizados, com muitas obrigações públicas tokenizadas e stablecoins de rendimento emitidas em sua blockchain. Projetos como Ondo Finance, com seu stablecoin USDY lastreado em obrigações públicas, ou MakerDAO, com seu sDAI gerador de rendimento anual elevado, ilustram essa dinâmica.
No entanto, desafios persistem, especialmente em relação à escalabilidade. Soluções Layer 2, como Arbitrum ou Optimism, reduzem custos, mas a concorrência de blockchains como Solana se intensifica. Apesar disso, o Ethereum continua o líder incontestável, com uma projeção de 75% de participação no mercado de RWA até 2026.
Os RWA e os stablecoins de nova geração não são mais conceitos marginais. Impulsionados por uma demanda institucional e quadros regulatórios mais claros, essas inovações estão redefinindo as regras das finanças. A questão não é mais saber se os ativos tradicionais migrarão para a blockchain, mas quando seu portfólio os incluirá. Então, você estaria pronto para integrar esses ativos em sua estratégia de investimento em criptomoedas?
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Le monde évolue et l'adaptation est la meilleure arme pour survivre dans cet univers ondoyant. Community manager crypto à la base, je m'intéresse à tout ce qui touche de près ou de loin à la blockchain et ses dérivés. Dans l'optique de partager mon expérience et de faire connaître un domaine qui me passionne, rien de mieux que de rédiger des articles informatifs et décontractés à la fois.
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