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Cripto: economia da China segue sob pressão, mesmo com corte de tarifas

Mon 05 May 2025 ▪ 4 min de leitura ▪ por Evans S.
Informar-se Geopolítica

A China esperava restaurar sua reputação econômica com gestos de amenização em relação aos Estados Unidos. Porém, apesar de uma redução parcial nas tarifas alfandegárias, as perspectivas continuam sombrias. A economia chinesa vacila, presa à sua própria inércia e a uma conjuntura global congelada.

Ilustração de um diplomata furioso rasgando um contrato intitulado “ACORDO COMERCIAL” na frente de um representante chinês.

Em resumo

  • A queda das tarifas entre Pequim e Washington não revitalizou a economia chinesa, que ainda está em dificuldade.
  • Entre exportações em queda, retomada lenta e mercado mundial congelado, a China vacila.
  • Diante de uma conjuntura gelada, Pequim hesita, e os investidores perdem confiança.

Economia chinesa: um desarmamento tarifário com sabor amargo

Poderíamos ter pensado em um sopro de otimismo. Um alívio em um clima carregado por anos de tensão comercial sino-americana.

Mas a recente redução das tarifas alfandegárias entre Pequim e Washington não passou de um miragem em um deserto de incertezas. A economia chinesa, longe de se recuperar, afunda em um impasse onde a retomada mal aparece.

Na superfície, a distensão parece real. Os dois gigantes aparentemente afrouxaram suas posições. Contudo, por trás dos sorrisos diplomáticos, a engrenagem comercial continua emperrada.

Os analistas da BCA Research não pulam etapas: um verdadeiro acordo comercial, duradouro e estruturante, não é para amanhã. Pior ainda, os efeitos do desarmamento tarifário parecem insignificantes diante da gravidade dos ventos contrários.

A China enfrenta um triplo muro: uma contração anunciada de suas exportações, um atraso notório nas políticas de estímulo e um crescimento que já não convence ninguém.

A economia, motor há muito louvado da ascensão chinesa, parece hoje funcionar em ritmo lento apesar dos sinais de paz tarifária. Uma paz morna demais, tardia demais.

Um crescimento preso entre a prudência política e as realidades do mercado

O que está em jogo aqui vai além da simples questão das tarifas. Por trás das linhas contábeis e das previsões, revela-se toda uma estratégia econômica que está sem fôlego.

Pequim, há muito mestre de sua trajetória, agora parece ter dificuldade em conter uma dinâmica mundial que lhe escapa. A desaceleração do comércio internacional não poupa ninguém, mas atinge a China com uma intensidade particular.

Os indicadores estão lá, frios e implacáveis. As exportações declinam, os livros de pedidos esvaziam, as intenções de investimento despencam. E, enquanto isso, Pequim hesita.

As medidas de estímulo esperadas — fiscais, monetárias, estruturais — chegam gotejando, quando não ficam só no papel. Resultado: os mercados, que tanto apostaram numa recuperação rápida, começam a se desiludir. Enquanto isso, o BTC permanece firme.

Os analistas alertam: as ações chinesas ainda não incorporaram a realidade de um crescimento deteriorado. Os lucros estimados podem derreter como neve ao sol, à semelhança da guerra comercial de 2018-2019.

Mas desta vez, sem o poderoso apoio de um Estado disposto a gastar sem limites. A economia chinesa, apesar de sua aparência de gigante, se vê a caminhar sobre ovos. É tentador acreditar que a economia chinesa irá se recuperar, como tantas vezes fez. Mas desta vez, o contexto é inédito.

A conjuntura mundial se endurece, o dólar ameaça ganhar terreno, e os investidores fogem do risco como da peste. Pequim, por enquanto, parece hesitar entre a prudência política e a necessidade econômica. Um equilíbrio instável que pode muito bem precipitar a economia chinesa em um período prolongado de fraqueza.

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Evans S.

Fasciné par le bitcoin depuis 2017, Evariste n'a cessé de se documenter sur le sujet. Si son premier intérêt s'est porté sur le trading, il essaie désormais activement d’appréhender toutes les avancées centrées sur les cryptomonnaies. En tant que rédacteur, il aspire à fournir en permanence un travail de haute qualité qui reflète l'état du secteur dans son ensemble.

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