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Consultant international en gestion de projet. Ingénieur de formation, avec une maîtrise en administration des affaires (M.B.A.) et affaires internationales d’HEC Montréal. Passionné de technologie et de cryptomonnaies depuis 2016.
Wed 08 Oct 2025 ▪
15 min de leitura
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por
Ralph R.
"Nem tudo que reluz é ouro". Este provérbio do século XVII se aplica admiravelmente às inovações chamativas. Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tem sido apresentada como uma revolução comparável à eletricidade ou à internet. Mas será que realmente se trata de uma revolução? Ou seria antes uma otimização espetacular do que já existe? Como a conhecemos, a IA não revoluciona nada. Ela apenas lubrifica os mecanismos de um sistema já em funcionamento e se inscreve principalmente na continuidade de um paradigma centralizado. Paralelamente, outra tecnologia, muito menos midiática mas muito mais radical, segue sua trajetória: Bitcoin e a descentralização. Ao contrário da IA, o Bitcoin não se contenta em melhorar os sistemas existentes. Ele os questiona e às vezes até os torna obsoletos. A verdadeira revolução atual, a única, é o Bitcoin. Porque ele não torna o velho mundo mais rápido, ele constrói um novo.
Fri 11 Apr 2025 ▪
20 min de leitura
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Ralph R.
"Nós não defendemos a natureza. Nós somos a natureza que se defende." Este provérbio indígena ilustra a capacidade do mundo natural de sobreviver a crises sem buscar a otimização absoluta. Lembra que a resiliência está no coração do que é vivo. A natureza não busca nem a velocidade nem a eficiência imediata, mas a diversidade e a adaptação. Certas espécies animais, em particular, atravessam eras evoluindo diante das ameaças. Da mesma forma, o Bitcoin não aposta na performance instantânea, mas em sua resiliência devido à sua arquitetura descentralizada. Ele segue as mesmas leis da natureza, sendo capaz de resistir a múltiplos ataques e proibições. O paralelo, abordado neste artigo, entre a natureza e o Bitcoin levanta uma questão essencial sobre o modelo a ser compreendido. Devemos privilegiar a eficiência ou a resiliência, a fim de garantir a perenidade de um mundo em constante evolução digital?