Bitcoin: A BlackRock faz dele a alternativa definitiva ao ouro
O debate entre o ouro e o bitcoin não é mais teórico. Agora é decidido por aqueles que moldam os mercados globais. Na conferência Bitcoin 2025, a BlackRock deixou sua marca. Sua mensagem: o futuro é digital. E o bitcoin agora tem a vantagem.
Em resumo
- BlackRock decide: o bitcoin assume a liderança sobre o ouro como ativo de refúgio estratégico.
- O IBIT seduz globalmente, com adoção institucional em forte crescimento.
- O bitcoin não é mais uma alternativa, é uma evidência.
Uma mudança de rumo assumida por Wall Street
Quando um ator como a BlackRock dá um passo à frente, o mundo das finanças escuta. Não é mais folclore cripto. É uma mutação estratégica. Robert Mitchnick, responsável pelos ativos digitais na BlackRock, declarou sem rodeios: o BTC se impõe como uma alternativa séria — e até superior — ao ouro.
O sucesso do fundo iShares Bitcoin Trust (IBIT) é a prova disso. O produto está apenas no começo, mas já atrai um fluxo massivo de investimentos, inclusive por canais offshore. Ásia, Europa, América: a adoção é global. Não é uma bolha localizada, mas um movimento estrutural.
E a integração não acontece de forma difícil. A BlackRock introduz o bitcoin em seus portfólios modelos, com alocações de 1 a 2%. Sem pressão. Sem necessidade de que os clientes solicitem. É uma inclusão automática, como se integrasse um ativo padrão. O bitcoin entra pela porta principal, carregado pela lógica dos dados.
Do mito tecnológico à âncora patrimonial
Por anos, o bitcoin foi visto como um ativo de pura especulação. Uma espécie de OVNI do mercado financeiro. Hoje, é um dos poucos ativos com baixa correlação com os mercados tradicionais. Ele se comporta de forma diferente. Exatamente o que os investidores buscam diante da imprevisibilidade econômica.
Mitchnick insiste: essa percepção institucional muda tudo. O bitcoin se torna uma ferramenta de diversificação, uma proteção potencial contra choques extremos. É uma garantia, não uma roleta-russa. Mesmo sua volatilidade — frequentemente criticada — se torna um mecanismo de redistribuição. Os vendedores entram em pânico, os detentores de longo prazo acumulam.
Um exemplo? No dia 5 de agosto. Um mini-crash sacudiu os mercados. O bitcoin caiu também. No entanto, quatro meses depois, ele dobrou de valor. Isso não é uma anomalia, é sua natureza. Ele absorve os choques e depois se fortalece. O ouro nunca teve esse perfil de recuperação rápida. O bitcoin tem.
O ouro fica no museu, o bitcoin se impõe nos mercados
Mitchnick não acredita em uma oposição binária. Ele reconhece as qualidades do ouro: estabilidade, história, reconhecimento universal. Mas ele também destaca suas limitações: peso, custos de armazenamento, lentidão. Em comparação, o bitcoin oferece uma proposta moderna. Transferível em poucos segundos, armazenável sem cofre, divisível sem atrito.
Onde o ouro estagna, o bitcoin sobe. Seu potencial de alta é considerado “muito superior”, seu risco de queda mais controlado. Essa assimetria atrai os capitais mais estratégicos. Para um gestor de ativos, a escolha se torna racional, não emocional. Não se trata mais de tradição, mas de otimização.
O que surpreende Mitchnick é que esse discurso ainda não tenha contaminado todos os meios de comunicação econômicos. Ruído demais, análises de curto prazo demais. O bitcoin não segue as decisões dos bancos centrais ou as tarifas alfandegárias. Ele traça seu próprio caminho, independente, descentralizado. Isso é precisamente o que o torna um ativo do futuro.
Com o apoio explícito da BlackRock, o bitcoin alcança um marco estratégico. Não é mais um ativo marginal frente ao ouro, mas uma evidência financeira. Uma resposta moderna às fragilidades monetárias do século XXI. E desta vez, Wall Street não está apenas sofrendo a movimentação: está a liderando. Talvez aqueles que veem no bitcoin uma ameaça à supremacia do dólar nunca tenham estado tão perto da verdade.
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Fasciné par le bitcoin depuis 2017, Evariste n'a cessé de se documenter sur le sujet. Si son premier intérêt s'est porté sur le trading, il essaie désormais activement d’appréhender toutes les avancées centrées sur les cryptomonnaies. En tant que rédacteur, il aspire à fournir en permanence un travail de haute qualité qui reflète l'état du secteur dans son ensemble.
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