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Brian Armstrong : “Bitcoin é o melhor dinheiro já criado”

Wed 30 Jul 2025 ▪ 4 min de leitura ▪ por Luc Jose A.
Informar-se bitcoin (BTC)

Em 29 de julho, Brian Armstrong, CEO da Coinbase, declarou que “o bitcoin é provavelmente a melhor forma de dinheiro já criada”. De fato, essa declaração ressoa em um contexto no qual o bitcoin está ganhando terreno entre as instituições. Enquanto o ecossistema cripto se redefine, Armstrong reacende o debate sobre a legitimidade monetária do bitcoin e se impõe, mais uma vez, como uma das vozes mais ouvidas do setor.

Brian Armstrong, um profeta do Bitcoin.

Em resumo

  • Brian Armstrong, CEO da Coinbase, afirma que o Bitcoin é “provavelmente a melhor forma de dinheiro já criada”.
  • Sua declaração gerou forte repercussão na comunidade cripto.
  • Essa posição surge num momento em que legisladores e instituições financeiras ainda debatem a legitimidade do Bitcoin.
  • Ao classificar o Bitcoin como “a melhor moeda”, Armstrong reforça a tese maximalista e se expõe a riscos políticos e ideológicos.

Um apoio assumido ao Bitcoin

Enquanto o bitcoin acaba de alcançar os 1000 bilhões de dólares em capitalização, Brian Armstrong declarou que “o bitcoin é sem dúvida a melhor forma de dinheiro já criada”, em um vídeo divulgado na rede social X.

Essa afirmação ocorre em um clima onde a legitimidade das criptomoedas ainda é amplamente discutida, tanto por entidades financeiras quanto por legisladores. Armstrong, como líder de uma das maiores plataformas de exchange do mundo, não se limita a um comentário anedótico: ele propõe um julgamento decidido sobre a superioridade estrutural do bitcoin.

O comentário não é neutro, pois abarca várias dimensões fundamentais da ideologia cripto. Por trás dessa declaração, Armstrong parece ratificar certos valores-chave defendidos pelo bitcoin desde a sua criação. Essa citação sugere, em particular, que o bitcoin :

  • Incorpora um modelo monetário descentralizado, que escapa dos bancos centrais e da manipulação política ;
  • Oferece uma escassez algorítmica garantida, o que reforça sua função de reserva de valor ;
  • Goza de segurança comprovada e de uma rede mundial, tornando-o resistente à censura e ataques ;
  • Opera de forma transparente em uma blockchain pública, fortalecendo a confiança sem intermediários.

Esses elementos reforçam a ideia de que o ativo, além de seu desempenho de mercado, possui características estruturais que podem justificar seu status de “melhor forma de dinheiro” em uma perspectiva de longo prazo.

Mais que um ativo, uma visão monetária

Além da simples declaração, as palavras de Brian Armstrong sugerem uma visão muito mais ampla do papel que o bitcoin poderia desempenhar na evolução do sistema financeiro mundial.

Através dessa afirmação, Armstrong ultrapassa o âmbito técnico ou financeiro. Ele posiciona o bitcoin como um padrão monetário alternativo, potencialmente superior às moedas fiduciárias existentes.

Esse comentário, que pode parecer exagerado para alguns, reflete uma convicção compartilhada por muitos atores do ecossistema: de que a escassez programada, a resistência à censura e a descentralização do bitcoin o tornariam uma moeda mais saudável que as moedas tradicionais, submetidas à política monetária discricionária dos bancos centrais.

Essa fala ocorre em um momento em que o debate sobre moedas digitais soberanas (CBDCs) se intensifica e observa-se um renovado interesse pelo bitcoin como um refúgio seguro, especialmente após um período de volatilidade nos mercados de ações e títulos.

Ao reafirmar sua fé nas qualidades monetárias fundamentais do bitcoin, Armstrong envia um sinal claro aos usuários, mas também aos reguladores e investidores institucionais. Ele lembra que, por trás dos preços e das flutuações diárias, o bitcoin permanece, em sua opinião, uma experimentação monetária disruptiva.

Ao qualificar o Bitcoin como “a melhor forma de dinheiro”, Armstrong assume um risco calculado, porém real: o de se alinhar explicitamente a uma tese maximalista, em um momento em que alguns reguladores buscam reduzir a influência das criptomoedas no sistema financeiro tradicional. Esse posicionamento pode reforçar a polarização do debate, mas também abrir caminhos para alianças entre atores da finança descentralizada e defensores da soberania monetária individual.

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Luc Jose A.

Diplômé de Sciences Po Toulouse et titulaire d'une certification consultant blockchain délivrée par Alyra, j'ai rejoint l'aventure Cointribune en 2019. Convaincu du potentiel de la blockchain pour transformer de nombreux secteurs de l'économie, j'ai pris l'engagement de sensibiliser et d'informer le grand public sur cet écosystème en constante évolution. Mon objectif est de permettre à chacun de mieux comprendre la blockchain et de saisir les opportunités qu'elle offre. Je m'efforce chaque jour de fournir une analyse objective de l'actualité, de décrypter les tendances du marché, de relayer les dernières innovations technologiques et de mettre en perspective les enjeux économiques et sociétaux de cette révolution en marche.

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