Choque para a economia americana: Trump faz o PIB cair para -0,3% em 3 meses
Os dados confirmam: a economia americana acabou de sofrer seu pior trimestre desde 2022. Ela apresenta um crescimento negativo de -0,3% no primeiro trimestre. Essa queda surpresa do PIB gera temores de uma virada decisiva para os mercados e investidores. A montante, as tensões comerciais parecem estar se agravando.
Em resumo
- A economia americana recua -0,3% no 1º trimestre, afetada pelas políticas tarifárias de Trump.
- Apesar dos sinais de fraqueza, economistas acreditam que uma recessão ainda não está confirmada.
Uma economia desestabilizada pela política de Trump
É um fato! A nova política econômica do presidente Donald Trump provoca um verdadeiro terremoto (e não só nos Estados Unidos!). Em apenas alguns meses, suas decisões tarifárias:
- acentuaram o déficit comercial;
- perturbaram as trocas;
- enfraqueceram o crescimento.
Resultado: o PIB, ajustado pela inflação, caiu -0,3%. Esse é um número muito abaixo das previsões de 0,8%.
Segundo o Departamento de Comércio, essa queda resulta principalmente de uma explosão nas importações (+41,3%) visando antecipar os aumentos de tarifas. A montante, as exportações cresceram apenas 1,8%. Essa dinâmica ameaça o equilíbrio do comércio mundial.
De acordo com um relatório:
A diferença entre importações e exportações foi o que mais diminuiu o PIB desde 1947.
Motor chave da economia, o consumo também desacelerou fortemente. Concretamente, caiu para 1,8% (contra 4% anteriormente). As despesas públicas agravaram a tendência. Elas caíram -5,1%.
Dito isso, os investimentos das empresas saltaram 9,8%. Alguns analistas interpretam isso como uma antecipação da inflação futura.
Recessão ou simples desaceleração da economia?
Certamente, a queda do PIB ainda não é suficiente para qualificar a situação como uma recessão técnica. O fato é que isso exige dois trimestres consecutivos de contração. Ainda assim, os sinais são preocupantes.
Menciona-se especialmente a taxa de desemprego que permanece baixa: 4,2%. Soma-se a isso a demanda subjacente, medida pelas vendas finais aos compradores privados, que cresce ligeiramente.
Como explica Gregory Daco, economista da Ernst & Young, a economia mundial está significativamente exposta a um risco de desaceleração pronunciada (especialmente se as tarifas permanecerem inalteradas!). Os próximos meses serão decisivos.
O espectro de uma recessão ainda não é uma certeza. Contudo, os fundamentos da economia americana estão se desgastando. Investidores e analistas permanecem atentos à evolução da política econômica de Trump em um clima de crescente instabilidade!
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