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Cripto: O plano pós-guerra de Trump para Gaza impõe a tokenização das terras

14h15 ▪ 3 min de leitura ▪ por Ariela R.
Informar-se Geopolítica

Um projeto pós-guerra prevê reconstruir Gaza graças à crypto. No centro: terras tokenizadas, cidades inteligentes e tokens negociáveis. Um programa ambicioso, porém controverso, que faz da blockchain uma ferramenta geopolítica inédita. Mais detalhes a seguir!

Um homem sorridente de fato apresenta um mapa digital de Gaza rodeado de cifrões e NFTs, tendo como pano de fundo ruínas e a bandeira palestiniana.

Em resumo

  • Um plano dos EUA visa tokenizar as terras de Gaza via crypto para financiar a reconstrução pós-guerra.
  • Este projeto, considerado ilegal por ONGs, baseia-se no deslocamento incentivado da população local.

Gaza tokenizada: ferramenta de reconstrução ou instrumento de desapossamento massivo?

Impulsionado pela administração Trump, um plano chamado “GREAT Trust” propõe uma transformação radical de Gaza. Este projeto de 38 páginas aposta na tokenização das terras para criar um novo modelo econômico baseado na crypto. O território ficaria, portanto, sob tutela americana por dez anos, com o objetivo de construir um ecossistema totalmente digital.

Cada palestino deslocado voluntariamente receberia um token digital, em troca de seus direitos fundiários. Este ativo crypto daria acesso:

  • a uma moradia em uma das oito cidades inteligentes previstas;
  • a uma compensação financeira.

Os dados fundiários seriam registrados em uma blockchain para garantir rastreabilidade e transferência de propriedade.

O sistema baseia-se na venda desses tokens a investidores privados, atraídos pela ideia de financiar infraestruturas em troca de um retorno. Esses ativos, negociáveis em plataformas secundárias, são apresentados como uma forma de reconstruir a economia local, mas visam principalmente atrair usuários de crypto à procura de projetos com alto potencial especulativo.

Crypto humanitária ou privatização algorítmica ilegítima de um território?

Por trás do verniz tecnológico, o projeto levanta críticas. Várias ONGs veem, de fato, uma espoliação digital em grande escala. É o caso do Council on American-Islamic Relations.

Segundo elas, este sistema apoiado na crypto contraria o direito internacional. O fato é que ele se baseia em deslocamentos populacionais apresentados como “voluntários”, mas considerados coercitivos.

Cada habitante que deixar a faixa de Gaza receberia :

  • 5.000 $ ;
  • quatro anos de subsídios para moradia ;
  • um ano de alimentação.

O documento sugere que quanto mais partidas ocorrerem, mais rentável se torna o modelo crypto. Uma lógica que preocupa os observadores. Estes temem, de fato, uma mercantilização dos direitos humanos via blockchain.

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O plano de Trump impõe um uso preocupante da crypto em uma lógica de controle territorial pós-guerra. Um primeiro caso mundial alarmante, marcado pela dominação tecnológica e interesses estatais.

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Ariela R.

Je m'appelle Ariela et j'ai 31 ans. J'oeuvre dans le domaine de la rédaction web depuis maintenant 7 ans. Je n'ai découvert le trading et la cryptomonnaie que depuis quelques années. Mais c'est un univers qui m'intéresse beaucoup. Et les sujets traités au sein de la plateforme me permettent d'en apprendre davantage. Chanteuse à mes heures perdues, je cultive aussi une grande passion pour la musique et la lecture (et les animaux !)

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