Goldman Sachs investe 1,4 bilhão de dólares no Bitcoin através do ETF da BlackRock

O renomado banco de investimento Goldman Sachs está reforçando cada vez mais sua posição no ecossistema cripto. Com uma participação de 1,4 bilhão de dólares no ETF Bitcoin da BlackRock, ele se estabelece agora como o maior detentor institucional desse produto financeiro. O que esse investimento maciço revela sobre as ambições futuras do gigante bancário?

Goldman Sachs investe massivamente no ETF Bitcoin da BlackRock

No primeiro trimestre de 2025, o Goldman Sachs atingiu um marco decisivo em sua estratégia cripto. Segundo documentos oficiais apresentados à SEC, o banco de investimento investiu massivamente em bitcoin. Agora possui 30,8 milhões de ações do ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock, avaliadas em mais de 1,4 bilhão de dólares em 31 de março.

Essa aquisição espetacular representa um aumento de 28% em apenas um trimestre. O Goldman Sachs ultrapassa o Brevan Howard e se firma como o principal investidor institucional nesse ETF Bitcoin.

Esse posicionamento marca uma virada na história das finanças tradicionais, com um dos bancos mais prestigiados de Wall Street abraçando abertamente os ativos digitais.

O interesse não para no Goldman Sachs. Outros atores importantes, como Jane Street, DE Shaw e Symmetry Investments, também tomaram posições significativas no ETF IBIT.

Essa corrida das instituições financeiras de primeiro escalão para o bitcoin ilustra uma mudança profunda na percepção das criptomoedas, agora consideradas uma classe legítima de ativos pela elite das finanças mundiais.

Um sinal forte para a adoção institucional

O Goldman Sachs não aposta apenas no ETF Bitcoin da BlackRock. Sua abordagem é bem mais ambiciosa. No final de 2024, o banco americano já havia formado um portfólio cripto impressionante de 2,05 bilhões de dólares, diversificado entre vários ETFs.

Mais detalhadamente, esse portfólio inclui 1,4 bilhão no ETF Bitcoin da BlackRock, 300 milhões no da Fidelity e cerca de 500 milhões divididos igualmente entre os ETFs Ethereum dos dois gestores. Essa diversificação demonstra uma estratégia bem pensada, mais do que uma aposta oportunista.

O engajamento do Goldman Sachs acelerou consideravelmente em poucos meses. O valor total de seus investimentos em cripto aumentou 50% em relação ao trimestre anterior, enviando um sinal forte ao mercado. Esse avanço coincide com o sucesso retumbante do ETF IBIT da BlackRock, que registrou 18 dias consecutivos de fluxos positivos e agora supera 63 bilhões de dólares em capitalização.

Esse momento não é por acaso. O Goldman Sachs antecipa uma redução das taxas de juros pelo Federal Reserve no segundo semestre de 2025, após revisar suas projeções de inflação para cima. Em um ambiente econômico assim, ativos de risco como o bitcoin tornam-se particularmente atraentes.

A ofensiva do Goldman Sachs não é isolada. Ela faz parte de um movimento mais amplo, ilustrado especialmente pela entrada do fundo soberano de Abu Dhabi, que investiu mais de 400 milhões de dólares no ETF Bitcoin da BlackRock.

Esse movimento histórico marca a entrada definitiva do bitcoin no seleto círculo dos ativos institucionais legítimos. Muito provavelmente estamos testemunhando os primeiros sinais de uma adoção generalizada que pode transformar de forma duradoura o panorama financeiro mundial.