Mudança histórica: O Paquistão vai criar sua reserva de Bitcoin!

Os pequenos investidores em bitcoin podem em breve ver sua parcela desaparecer como neve ao sol. Em todos os lugares, instituições e Estados acumulam o ativo precioso, sem pensar em desistir dele. Alguns especialistas soam o alarme: em breve só restarão migalhas para os particulares. O Paquistão acendeu a faísca ao anunciar a criação de uma reserva estratégica de BTC. Outros países estão prestes a seguir o exemplo. O bitcoin pode se tornar uma mercadoria ainda mais rara e preciosa. Mas cuidado com aqueles que demoram a entrar neste universo cripto em plena revolução.

Paquistão: uma reserva Bitcoin anunciada pelo seu “tsar” da cripto

Aqui, não há discurso presidencial grandiloquente. É Bilal Bin Saqib, o “tsar” da cripto paquistanesa, quem fez a declaração chocante. Durante a conferência Bitcoin 2025 em Las Vegas, ele disse:

Hoje é um dia histórico. Estamos implementando uma reserva estratégica de Bitcoin gerida pelo governo.

Uma mudança de 180 graus para um país que, até então, observava a cripto com desconfiança.

Esta reserva não tem finalidade especulativa. Visa reforçar a soberania econômica do país. Ao acumular bitcoin, o Paquistão se dota de um ativo digital raro, potencialmente muito valorizado. Esta escolha estratégica pode estabilizar as finanças nacionais, fragilizadas pela volatilidade das moedas tradicionais.

A iniciativa está inserida em um movimento global onde os Estados usam o bitcoin como uma alavanca financeira major.

Os desafios são imensos:

• Controlar um ativo digital soberano;
• Atrair capitais estrangeiros;
• Integrar a blockchain na administração pública;
• Participar da escassez mundial do bitcoin.

Esforços e ambições do Paquistão no universo cripto

Mas o Paquistão não se limita a esta reserva. Desde fevereiro de 2025, está construindo um quadro regulatório sólido atraves do seu National Crypto Council. Objetivo: oferecer um ambiente propício para inovação e investimento. Um sinal importante: Changpeng Zhao, cofundador da Binance, tornou-se conselheiro do governo para as normas cripto. Esta escolha ilustra a vontade de adotar as melhores práticas globais.

O país demonstra engenhosidade ao valorizar seu excesso de eletricidade. Não menos que 2.000 megawatts são agora dedicados à mineração de bitcoin e às centrais de dados para inteligência artificial. Esta iniciativa valoriza recursos inexplorados, cria empregos e atrai investidores estrangeiros.

Alguns números que falam por si:

• Mais de 40 milhões de carteiras cripto registradas;
• Um dos maiores polos de freelancers ativos no mundo;
• Criação recente da Pakistan Digital Assets Authority para regular o setor;
• Investimentos crescentes em blockchain e finanças descentralizadas.

Este panorama mostra que o Paquistão não está jogando de forma amadora. Ele se posiciona como um ator estratégico na revolução digital, unindo inovação, regulação e soberania econômica. Uma receita promissora para se destacar no jogo.

O caso de El Salvador lembra que o FMI fica atento a toda acumulação de bitcoins. Este gendarme econômico exige transparência e prudência dos países endividados. Para o Paquistão, é um verdadeiro malabarismo: misturar ambição, cripto e exigências internacionais.