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O Paquistão está prestes a lançar seu primeiro stablecoin para apoiar sua transição digital

20h20 ▪ 4 min de leitura ▪ por Lydie M.
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O Paquistão confirmou sua intenção de lançar seu primeiro stablecoin. Esta é uma iniciativa que revela muito sobre a ambição do país. De fato, ele quer recuperar seu atraso digital, proteger seus fluxos financeiros e se afirmar em uma economia mundial cada vez mais tokenizada. Por trás dessa decisão, uma estratégia muito mais ampla está se delineando. Ela combina moeda digital do banco central, mineração de Bitcoin e implantação massiva de IA.

Jeune homme pakistanais émerveillé tenant une pièce numérique brillante, entre une ville traditionnelle et une ville futuriste symbolisant la transition numérique du Pakistan.

Em resumo

  • O Paquistão prepara seu primeiro stablecoin nacional destinado a modernizar a economia, fortalecer a dívida pública e promover a inclusão financeira
  • A PVARA e várias instituições federais unem esforços para regulamentar os ativos digitais, proteger os usuários e fazer do Paquistão um exemplo entre os mercados emergentes.

Um stablecoin paquistanês para estabilizar a economia digital

Enquanto muitos países ainda hesitam em regular as criptomoedas, o Paquistão escolhe um caminho mais direto. Ele quer criar seu próprio stablecoin nacional. Bilal Bin Saqib, presidente da PVARA, anunciou com confiança. Segundo ele, o stablecoin representa uma forma simples e moderna de fortalecer a dívida pública ao mesmo tempo em que integra milhões de cidadãos a uma economia digitalizada.

Este token indexado a uma moeda fiduciária ofereceria uma estabilidade que as criptomoedas clássicas, como o Bitcoin, não garantem. O governo vê nele uma ferramenta estratégica. Trata-se, de fato, de uma rampa de acesso para modernizar os pagamentos. E, acima de tudo, é uma forma de não ficar à margem de uma revolução financeira que se acelera.

O que chama a atenção é a visão por trás dessa iniciativa de criar seu stablecoin. O Paquistão não quer mais sofrer a inovação. Ele quer se tornar protagonista. É uma aposta audaciosa para um país que ainda busca fortalecer sua estrutura econômica, mas que compreende perfeitamente o desafio. De fato, aquele que dominar as infraestruturas digitais do amanhã controlará uma parte do comércio mundial.

Um marco regulatório surpreendente, mas decididamente voltado para a inovação

A criação de uma agência federal como a PVARA testemunha uma mudança profunda. Em vez de temer as criptomoedas, o Paquistão tenta regulamentá-las de maneira inteligente, assegurando a conformidade com a Sharia.

Nos bastidores, várias instituições importantes conduzem essa transição. Incluem o Banco de Estado do Paquistão, a Comissão de Valores Mobiliários e até o Conselho Federal de Receita. Juntos, eles traçam o que Saqib chama de um caminho de “inclusão digital”. O objetivo é oferecer acesso a serviços financeiros modernos para populações ainda não bancarizadas.

A participação de Saqib em painéis internacionais, especialmente durante a “Binance Blockchain Week”, confirma a vontade do Paquistão de se posicionar como exemplo para os mercados emergentes de criptomoedas.

Paralelamente, o Estado implanta IA para reforçar a segurança e combater a imigração clandestina. Um aplicativo capaz de detectar documentos falsos será testado já em janeiro em Islamabad. O governo adota uma postura firme: tolerância zero para fraudes, modernização completa dos sistemas de vistos e controle reforçado dos fluxos migratórios.

O Paquistão está construindo um verdadeiro ecossistema tecnológico. No início deste ano, o país revelou seu projeto da primeira reserva estratégica de bitcoins. Essa visão é acompanhada por uma política energética audaciosa. O Paquistão destinou 2.000 MW de eletricidade para mineração de Bitcoin e processamento de dados relacionados à inteligência artificial. Essa convergência entre IA, criptomoedas e reformas administrativas mostra que o Paquistão não busca apenas inovar. Busca reinventar sua infraestrutura digital em profundidade.

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Lydie M.

Enseignante et ingénieure IT, Lydie découvre le Bitcoin en 2022 et plonge dans l’univers des cryptomonnaies. Elle vulgarise des sujets complexes, décrypte les enjeux du Web3 et défend une vision d’un futur numérique ouvert, inclusif et décentralisé.

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