OpenSea se prepara para a chegada de seu token SEA com recompensas

A indústria cripto está em plena efervescência. Enquanto as blockchains se expandem e as plataformas se reinventam, a OpenSea avança suas peças. Conhecido por seus NFTs, o gigante acaba de anunciar o fim da versão beta de seu novo sistema OS2. Uma reformulação estratégica, pensada para atrair os usuários, mas também… tranquilizar os reguladores. O vento da inovação sopra forte, e a OpenSea quer provar que ainda é o capitão a bordo.

OpenSea, sob pressão da SEC, mostra a força da inovação cripto

Desde agosto de 2024, a OpenSea está sujeita a uma investigação da SEC sobre sua conformidade como mercado secundário de ativos digitais. Esse contexto não freou a plataforma que, ao contrário, acelera suas transformações. O lançamento oficial do OS2 encerra mais de um ano de reconstrução. Objetivo: oferecer uma experiência fluida, descentralizada e interoperável.

O CEO Devin Finzer afirma:

OS2 é a fundação da próxima geração da OpenSea. Reconstruímos do zero.

A plataforma agora permite trocar NFTs e tokens fungíveis em 19 blockchains principais, de Solana a Ethereum, passando pela Avalanche. A infraestrutura também agrega a liquidez de vários DEX, com ferramentas analíticas em tempo real. A OpenSea não quer mais ser um simples mercado de NFTs: quer se tornar o epicentro da cultura on-chain.

Recompensas e lealdade: XP, cripto SEA e “Viagens”

Entre as novidades, um sistema de recompensa chamado “Viagens” chama atenção. Gamificado e projetado para incentivar o uso orgânico da plataforma, ele se baseia na acumulação de XP. Os usuários ganham pontos realizando ações: criar um NFT, trocar um token, possuir um ativo, etc. Esses XP terão peso na distribuição futura do tão esperado token SEA.

Adam Hollander, CMO da OpenSea, esclarece:

O SEA não será lançado enquanto a utilidade principal não estiver pronta.

Ele chama esse lançamento de “TGE” – o token generation event. O sistema também recompensa a fidelidade, através de uma porcentagem exibida no perfil. Os usuários podem conectar diferentes wallets (EVM, Solana, Abstract) a uma conta única. O programa quer ser inclusivo:

A maioria das missões pode ser feita com 5$ ou com 5.000$.

Para reforçar o aspecto comunitário, a OpenSea reestruturou seu Discord. Menos canais, mais papéis específicos: arte digital, jogos, DeFi… Uma base real para a comunidade cripto em geral.

Uma ambição assumida na indústria cripto: infraestrutura, segurança e acessibilidade

A OpenSea também quer tranquilizar as instituições. O sistema OS2 integra ferramentas nativas para garantir a conformidade regulatória. As funções automatizadas incluem pagamento de dividendos, gestão de direitos de voto e fragmentação de ativos.

• 19 blockchains integradas à plataforma (Ethereum, Solana, Avalanche, Flow…);
• Recompensas XP vinculadas a ações simples, incentivadas por um sistema de missões;
• Um Discord simplificado para reunir artistas, desenvolvedores e investidores Web3;
• Tesouros digitais distribuídos aos primeiros usuários, servindo como marco para o TGE;
• Proteção reforçada contra bots: monitoramento de dezenas de variáveis para garantir a justiça.

Essas medidas mostram que a OpenSea quer evoluir em um ecossistema mais maduro. O projeto SEA, em preparação, se anuncia como um marco estratégico para devolver à plataforma seu papel de pioneira no universo cripto. A experiência torna-se acessível a todos: seja com 5 ou 5.000 dólares, o objetivo é “descobrir, testar e ser recompensado“.

A OpenSea avança, embora a espada de Dâmocles regulatória ainda paire. A empresa não pretende se esconder: quer ao contrário desafiar a SEC sobre a regulamentação dos NFTs. Inovar para sobreviver. Ou melhor: evoluir para existir, em um universo cripto que não para de se reinventar.