— Goku 🗞 (@Crypto__Goku) October 10, 2025
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Stablecoins institucionais podem redefinir o sistema bancário
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Stablecoin
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Diante do crescimento descontrolado dos stablecoins privados, os gigantes bancários globais, de Goldman Sachs à Société Générale, passam à ofensiva. Testando tokens lastreados nas moedas do G7, essas instituições pretendem retomar o controle das finanças digitais. Este projeto estratégico, liderado pelo consórcio USDF e pela blockchain Provenance, visa combinar estabilidade monetária, conformidade regulatória e inovação tecnológica. Uma iniciativa como essa pode redefinir o equilíbrio entre bancos tradicionais, reguladores e o ecossistema cripto.
Em resumo
- Vários grandes bancos globais, incluindo JPMorgan, Goldman Sachs e UBS, lançam uma iniciativa conjunta sobre stablecoins.
- O projeto visa criar moedas digitais estáveis, lastreadas nas moedas do G7, para modernizar os pagamentos interbancários.
- Esses stablecoins seriam emitidos por blockchains públicas e garantidos por depósitos bancários assegurados.
- A iniciativa visa estar em conformidade com os requisitos regulatórios, com governança reforçada e total rastreabilidade.
Os grandes bancos tomam posição : rumo a uma padronização dos stablecoins institucionais ?
Enquanto a dominância dos stablecoins USDT e USDC cai para 83 %, um grupo de grandes bancos globais está atualmente trabalhando na emissão de stablecoins lastreados em moedas como o dólar, o euro, a libra esterlina e o iene.
Este projeto é conduzido pelo consórcio USDF, baseado nos Estados Unidos, em parceria com a rede pública blockchain Provenance Blockchain. O objetivo é “fornecer uma solução de liquidação institucional compatível e interoperável que seja lastreada por depósitos bancários assegurados”, declarou Figure Technologies, um dos atores-chave envolvidos no consórcio.
A iniciativa visa criar uma alternativa regulamentada aos stablecoins emitidos por entidades não bancárias. Os pontos-chave do projeto incluem :
- Lastreio em moedas do G7 via depósitos bancários garantidos, o que fortalece a estabilidade dos tokens emitidos ;
- A emissão por bancos tradicionais como JPMorgan, Goldman Sachs, UBS ou Deutsche Bank oferece maior credibilidade institucional ;
- Uso de blockchains públicas para garantir transparência e rastreabilidade das transações ;
- Conformidade regulatória reforçada para atender às exigências das autoridades financeiras americanas e internacionais.
Ao se posicionar no mercado de stablecoins, essas instituições pretendem retomar o controle de um segmento até então dominado pelo ecossistema cripto. Elas também visam reduzir atritos nas liquidações transfronteiriças, oferecendo uma solução mais segura aos atores institucionais.
Rumo a uma redefinição dos fluxos monetários ?
Se essa iniciativa se concretizar em larga escala, as consequências podem ser consideráveis, especialmente para os sistemas bancários dos países emergentes. Um estudo recente, realizado pelo Standard Chartered com base em dados on-chain, alerta sobre o risco que os stablecoins lastreados em dólar representam para economias frágei s: “até 1.000 bilhões de dólares podem sair dos bancos locais nos próximos três anos se esses stablecoins se tornarem comuns”, segundo os analistas do banco.
Paralelamente, o JPMorgan estima que o crescimento desses ativos pode gerar uma demanda adicional de 1,4 trilhão de dólares pelo dólar americano até 2027. Essa dinâmica reforça a hegemonia do dólar na economia digital, em detrimento de outras moedas.
A Europa, por sua vez, tenta reagir. De fato, os ministros das Finanças da zona do euro já consideram mecanismos para incentivar o surgimento de stablecoins denominados em euros, para equilibrar essa dominação americana. A longo prazo, o Banco Central Europeu trabalha em um limite de 3.000 € por indivíduo para minimizar os riscos sistêmicos relacionados ao futuro euro digital.
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Diplômé de Sciences Po Toulouse et titulaire d'une certification consultant blockchain délivrée par Alyra, j'ai rejoint l'aventure Cointribune en 2019. Convaincu du potentiel de la blockchain pour transformer de nombreux secteurs de l'économie, j'ai pris l'engagement de sensibiliser et d'informer le grand public sur cet écosystème en constante évolution. Mon objectif est de permettre à chacun de mieux comprendre la blockchain et de saisir les opportunités qu'elle offre. Je m'efforce chaque jour de fournir une analyse objective de l'actualité, de décrypter les tendances du marché, de relayer les dernières innovations technologiques et de mettre en perspective les enjeux économiques et sociétaux de cette révolution en marche.
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