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Tether vs Exor: A Juventus disse não à oferta recorde do gigante cripto

12h15 ▪ 4 min de leitura ▪ por Eddy S.
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Exor rejeita a oferta de compra da Juventus pela Tether, marcando assim o fim do que poderia ter sido um ponto de virada na relação entre a cripto e o futebol. Enquanto as criptomoedas buscam se firmar no esporte, essa recusa levanta a questão: o mundo do futebol está preparado para aceitar esses novos atores?

Tether foi demitido pela direção do clube de futebol Juventus, após sua proposta de aquisição ter sido rejeitada.

Em resumo

  • A Tether ofereceu uma compra à vista de 65,4% da Juventus por mais de 1 bilhão de dólares, mas a Exor rejeitou a oferta sem apelação.
  • Essa rejeição freia as ambições da Tether no futebol, mas outros clubes abertos à cripto podem se tornar alvos.
  • Após o fracasso da Tether em adquirir a Juventus, os torcedores poderiam desconfiar mais do USDT e das criptos?

Tether não terá a Juventus: uma oferta audaciosa, uma rejeição sem apelação

A Tether, emissora do stablecoin USDT, tentou comprar 65,4% das ações da Juventus, detidas pela Exor, a empresa da família Agnelli. A oferta, totalmente em dinheiro, incluía a promessa de investir 1 bilhão de dólares adicionais para modernizar o clube. Uma proposta tentadora, mas que foi rejeitada sem hesitação pelo conselho de administração da Exor.

Para a Exor, essa recusa se explica por um apego histórico à Juventus. De fato, a “Velha Senhora” é propriedade da família Agnelli há mais de um século. Em um comunicado, a Exor reafirmou seu compromisso de longo prazo e seu apoio à nova direção do clube. A oferta da Tether, qualificada como “não solicitada”, não convenceu, apesar das ambições declaradas pela empresa cripto.

Em um comunicado, a Exor reafirmou seu compromisso de longo prazo e seu apoio à nova direção do clube Juventus. A oferta da Tether, qualificada como ‘não solicitada’, não convenceu, apesar das ambições declaradas pela empresa cripto.
A Exor rejeita a oferta de compra da Juventus pela Tether.

Essa rejeição destaca uma desconfiança em relação aos atores externos, especialmente em um setor tão tradicional quanto o futebol italiano. Para a Tether, é uma primeira falha em sua estratégia de expansão no esporte, mas que provavelmente não marcará o fim de suas ambições.

Tether: quais clubes de futebol poderiam sucumbir à tentação cripto?

A recusa da Exor representa um revés para a Tether, que via na Juventus uma porta de entrada importante no futebol europeu. Porém, outros clubes, em dificuldades financeiras, podem estar mais abertos a investidores como a Tether. O FC Barcelona, endividado, ou o Inter de Milão, em busca de estabilidade, podem se tornar alvos privilegiados.

Alguns clubes já deram o passo para a cripto. PSG, Manchester City e outros colaboraram com plataformas como Socios.com para lançar fan tokens. Essas parcerias mostram que o futebol não é impermeável à inovação financeira, mesmo que aquisições completas ainda sejam raras. A Tether poderia então se voltar a clubes mais receptivos ou apostar em colaborações menos ambiciosas.

Tether (USDT): a recusa da compra da Juventus pode prejudicar o stablecoin?

O USDT, o stablecoin da Tether, já é controverso por sua falta de transparência. Essa rejeição pela Juventus poderia agravar essa desconfiança? Os torcedores, apegados à história de seu clube, poderiam ver com maus olhos uma intrusão da cripto no futebol tradicional. Para a Tether, o desafio é duplo: melhorar sua imagem e convencer os fãs de que a cripto pode agregar valor.

Parcerias com clubes, se bem conduzidas, podem ajudar a legitimar o USDT. Mas após essa recusa, a tarefa parece mais difícil. Os fãs da Juventus, em particular, podem se mostrar relutantes em adotar o USDT, por lealdade à Exor e à família Agnelli. Essa rejeição pode, portanto, impactar a adoção das criptomoedas no esporte, pelo menos a curto prazo.

A recusa da Tether pela Exor mostra que o futebol continua cauteloso em relação à cripto em geral e aos stablecoins em particular. No entanto, com clubes endividados e uma indústria em busca de inovação, essa aliança pode se tornar inevitável. A questão permanece: a que preço? O debate sobre o futuro das criptomoedas no esporte está longe de ser encerrado.

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Eddy S.

Le monde évolue et l'adaptation est la meilleure arme pour survivre dans cet univers ondoyant. Community manager crypto à la base, je m'intéresse à tout ce qui touche de près ou de loin à la blockchain et ses dérivés. Dans l'optique de partager mon expérience et de faire connaître un domaine qui me passionne, rien de mieux que de rédiger des articles informatifs et décontractés à la fois.

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