Arthur Hayes afirma: O ciclo de 4 anos do Bitcoin acabou e um novo paradigma começa

“O ciclo de quatro anos está morto” A declaração assinada por Arthur Hayes enterra definitivamente um mito persistente: o de um bitcoin condenado a colapsos periódicos após cada halving. Descubra os novos pilares que redefinem agora o futuro do BTC e o que isso muda para os investidores de cripto.

Bitcoin: o fim do ciclo de quatro anos e a era das novas regras

Por mais de uma década, o bitcoin parecia condenado a um ciclo quadrienal implacável: altas espetaculares após cada halving, seguidas de crashes bruscos que desanimavam os investidores.

Esse padrão, ligado à escassez programada do ativo, alimentou por muito tempo a psicologia dos mercados – e os temores de correções previsíveis. Contudo, segundo Arthur Hayes, essa era acabou e os traders que nela insistem ignoram as forças macroeconômicas que agora redefinem sua evolução.

Por que o ciclo quadrienal do bitcoin pertence ao passado?

Historicamente, os colapsos do bitcoin ocorriam após os picos de preço pós-halving, quando a especulação diminuía. Agora, as políticas monetárias das grandes potências, como Estados Unidos e China, influenciam diretamente o preço do BTC. Entre 2021 e 2025, as decisões do Fed e do Banco Popular da China (PBOC) redefiniram as regras do jogo, tornando as previsões tradicionais ineficazes. Em sua análise, Arthur Hayes destaca que os traders aplicam cegamente os padrões históricos sem entender que a dinâmica atual é ditada pela política monetária e não por ciclos previsíveis.

Para isso, o Fed alternou entre aperto e afrouxamento monetário, enquanto a China tentou reativar sua economia após um período de deflação. Essas flutuações criaram um ambiente onde o bitcoin reage agora aos anúncios econômicos globais, e não a um calendário pré-estabelecido.

Quais as consequências para os investidores e o mercado cripto?

Atenção: não há imunidade total, mas uma nova realidade. De fato, o fim do ciclo quadrienal não significa que o bitcoin está imune a correções. Somente os crashes ligados à especulação cíclica desaparecem. Os investidores devem agora monitorar indicadores macroeconômicos, tais como:

• As taxas de juros; 
• A inflação;
• As políticas de crédito.

Para os particulares, isso significa diversificar as fontes de informação e adotar uma abordagem mais flexível. Os ETFs de Bitcoin oferecem exposição regulada, enquanto as plataformas de staking e DeFi permitem gerar renda passiva. Porém, os riscos persistem: 

• A volatilidade continua alta;
• Os reguladores podem endurecer sua posição frente à adoção massiva de criptomoedas.

Rumo a um novo modelo para o bitcoin: cenários e oportunidades

Enquanto o ciclo de 4 anos do bitcoin desaparece, quais cenários se desenham para o BTC? Aqui estão três possibilidades principais:

1. Adoção em massa

Se as políticas monetárias permanecerem acomodativas, o bitcoin poderá se tornar uma reserva de valor mundial, especialmente em países em crise econômica como Argentina ou Nigéria. Menos volatilidade = menos crashes bruscos

2. Regulação aumentada

Os governos poderiam impor restrições rígidas, limitando a liberdade das transações. Isso poderia estabilizar o mercado, mas também frear seu crescimento.

3. Integração tecnológica

Graças a avanços como a Lightning Network, o bitcoin poderia se tornar um meio de pagamento comum, rivalizando com as moedas fiduciárias, reduzindo assim o risco de colapso.

O bitcoin entra assim em uma era inédita: os crashes ligados ao ciclo quadrienal não são mais uma ameaça. Agora, seu valor depende das decisões geopolíticas e econômicas – e não de um calendário previsível. Apesar da queda recente do BTC, seus fundamentos permanecem robustos e a rainha cripto está longe de desaparecer. E você, acha que esse é realmente o fim do ciclo de 4 anos?