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As primeiras transações em stablecoins via Mastercard começam na África e no Oriente Médio

18h15 ▪ 5 min de leitura ▪ por Mikaia A.
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É impressionante como, a cada semana, um novo tijolo é adicionado à ponte entre o mundo das criptomoedas e nosso cotidiano. Um cartão de débito aqui, um app de trading ali, ou um banco que de repente “desperta” para integrar Bitcoin ou Ethereum em seus serviços para clientes. Alguns apostam em produtos derivativos. Outros, mais pragmáticos, preferem injetar esses novos ativos na economia real. E nesse concerto de iniciativas, a Circle toca sua parte com uma audácia que merece atenção.

Dois cartões Mastercard antropomórficos correm em uma pista, carregando stablecoins brilhantes, cercados por espectadores desfocados, energia e velocidade.

Em resumo

  • Mastercard autoriza pagamentos em USDC e EURC para adquirentes na EEMEA.
  • Circle integra o USDC nos fluxos bancários via Finastra em 50 países.
  • Objetivo: tornar os pagamentos mais rápidos, programáveis e compatíveis com o sistema fiat.
  • Zero taxas na OKX, parceria com Bybit, adoção em andamento na Coreia e no Japão.

Quando o stablecoin USDC se torna a moeda dos bancos e dos comerciantes

Circle, uma das empresas de stablecoins aprovadas na Europa, não adicionou apenas um botão “pagar em cripto” em uma interface web. A empresa americana injeta o USDC nas veias do sistema bancário mundial. E qual é a novidade que agita os bastidores? A Mastercard agora aceita pagamentos em stablecoins USDC e EURC em uma vasta região do globo: Europa Oriental, África, Oriente Médio.

A Arab Financial Services (Bahrein) e a Eazy Financial Services (Arábia Saudita) foram as primeiras a dar esse passo. Mas isso é apenas o começo. A integração do stablecoin na plataforma Global PAYplus da Finastra abre caminho para 50 países e potencial de 5 trilhões de dólares em fluxos.

Para Kash Razzaghi, Chief Business Officer da Circle, a parceria é uma virada estratégica:

Colaborando com a Mastercard, avançamos o papel dos stablecoins como ferramenta fundamental para a atividade financeira diária em escala global.

E a Mastercard, por meio de Dimitrios Dosis, presidente da EEMEA, não esconde sua vontade de normalizar essas ferramentas: “Nosso objetivo é integrar os stablecoins nas finanças tradicionais construindo uma infraestrutura sólida, compliant e interoperável“.

A ideia? Unificar os mundos bancário e blockchain via moedas estáveis. O fiat encontra o on-chain. Tudo isso respeitando as exigências regulatórias.

Mastercard, entre metamorfose discreta e estratégia cripto assumida

A Mastercard não é mais apenas aquele gigante do cartão bancário que pensamos conhecer. A empresa se transforma em ponte entre a finança tradicional e as criptomoedas, investindo à fundo na arquitetura dos pagamentos descentralizados. Mais que um apoio simples ao stablecoin USDC, ela constrói uma infraestrutura global interoperável.

Concretamente, a Mastercard se baseia numa série de ferramentas híbridas: Crypto Credential para autenticar identidades na blockchain, Crypto Secure para detectar fraudes, e MTN para permitir pagamentos em múltiplos ativos digitais. Além disso, há parcerias com Bybit e S1lkPay, que oferecem pagamentos diretos em USDC por meio de cartões cripto.

Dimitrios Dosis (Mastercard EEMEA) afirma: 

Sabemos que a confiança é essencial para escalar, e temos orgulho de desempenhar um papel de liderança, aproveitando nossas décadas de experiência em segurança e conformidade no universo dos stablecoins.

5 fatos que mostram a ofensiva global da Circle e Mastercard

  • +90 %: crescimento anual do USDC, agora em 65,2 bilhões de dólares;
  • 28 %: participação do stablecoin da Circle no mercado lastreado em dólar;
  • Zero taxas: para conversões USDC/USD via OKX, motor de liquidez;
  • 50 países: têm acesso ao pagamento em USDC pela plataforma Finastra;
  • 4 bancos coreanos: em discussão com a Circle para possível emissão de won digital.

Além dos anúncios e parcerias já em vigor, a Circle alimenta outro sonho: criar um banco para o USDC. Um pedido nesse sentido foi submetido ao regulador bancário americano. A ideia? Oferecer uma estrutura que ancore o stablecoin num ambiente bancário nativo, entre regulação e inovação. Uma evolução lógica para um ativo que quer sair do simples universo cripto e se tornar a espinha dorsal monetária do mundo digital.

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Mikaia A.

La révolution blockchain et crypto est en marche ! Et le jour où les impacts se feront ressentir sur l’économie la plus vulnérable de ce Monde, contre toute espérance, je dirai que j’y étais pour quelque chose

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