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Bitcoin e Ethereum recuam, o mercado cripto volta para menos de 3 000 bilhões

20h15 ▪ 5 min de leitura ▪ por Mikaia A.
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Os períodos de fim de ano raramente são sinônimos de disparada para o bitcoin ou altcoins. À medida que as festas se aproximam, a liquidez fica escassa. Os investidores realizam seus lucros, os livros de ordens se esvaziam, e os movimentos se tornam erráticos. Esse fenômeno cíclico fragiliza todo o mercado cripto, em plena transição abaixo dos 3 000 bilhões de dólares em capitalização.

Um herói Bitcoin ajoelhado diante do número 3000, com Ethereum preso e XRP batendo contra uma parede invisível.

Em resumo

  • Bitcoin cai abaixo de 87 000 dólares, levando Ethereum e altcoins a uma queda sincronizada.
  • O crescimento do USDT desacelera fortemente, sinalizando uma queda clara na liquidez disponível.
  • O índice de medo cai para 11, mostrando um mercado preocupado e pronto para capitular.
  • Institucionais como Strategy compram, acumulando 10.624 BTC a preços considerados oportunos.

Liquidez diluída e sentimento em baixa: um coquetel difícil para as criptos

O fim de 2025 não quebrou a regra: as criptos tropeçam, e o bitcoin flerta com os 86.580 dólares – contra 86.700 dólares na última segunda-feira. Em poucos dias, a capitalização global voltou para abaixo da marca simbólica dos 3 000 bilhões. Uma queda alimentada por uma confiança fragilizada e volumes historicamente baixos. Os altcoins seguem a mesma trajetória. O ether perdeu seu brilho, caindo para menos de 2.930 dólares. O XRP, que tentava uma recuperação, esbarrou na resistência dos 1,90 dólar.

Os analistas destacam uma queda generalizada do sentimento. O índice de medo e ganância caiu para 11, um nível associado a fases de tensão extrema. A erosão dos suportes técnicos reforça as dúvidas. Agora, os níveis de 81.000 e 70.000 dólares estão sob vigilância para o bitcoin.

Além disso, há outro fator: a fraqueza da demanda institucional. Os ETFs, que deveriam atuar como amortecedores, têm dificuldades para frear as vendas. Segundo Kuptsikevich, as principais criptos tornam-se vítimas da mudança de sentimento dos institucionais, no momento em que eles reconsideram sua exposição ao risco. Essa dinâmica não é trivial e pode anunciar uma mudança mais duradoura.

Bitcoin, altcoins e macro: uma interconexão cada vez mais visível

A ligação entre o mercado cripto e as tendências macroeconômicas está cada vez mais evidente. Na Ásia, os índices de ações, como Hang Seng e Nikkei, registraram quedas notáveis. A queda das esperanças em torno da inteligência artificial, as preocupações com margens e a cautela dos bancos centrais contaminam os mercados. As criptos, embora descentralizadas, não escapam mais a essa interconexão.

Bitcoin e Ethereum reagem aos mesmos sinais que as ações de tecnologia. Um endurecimento monetário ou uma má estatística econômica basta para desestabilizar os compradores. Até altcoins como Solana ou Cardano mostram sensibilidade aumentada aos fluxos macroeconômicos. Sua dependência da liquidez e das rotações setoriais torna seus movimentos ainda mais violentos.

Esse deslizamento sincronizado leva os investidores a repensar suas estratégias. Alguns adotam uma postura de espera. Outros, pelo contrário, consideram essa queda uma oportunidade. Nessa dança de incertezas, o bitcoin se torna um termômetro do risco global, oscilando entre a prudência institucional e esperanças de retomada já em 2026.

As estratégias silenciosas das baleias cripto

Por trás da aparente letargia do mercado cripto esconde-se uma atividade estratégica. Algumas entidades institucionais aproveitam as quedas para reforçar discretamente suas posições. A Strategy, por exemplo, adquiriu 10.624 BTC por quase um bilhão de dólares. Esse gesto, discreto mas significativo, mostra que parte dos capitais não foge do mercado, mas se reposiciona nele com método.

Essa acumulação seletiva revela uma convicção de longo prazo. Mesmo com os preços recuando, as perspectivas fundamentais do bitcoin e das principais criptos permanecem intactas. Os altcoins, mais frágeis, sofrem correções mais severas. Ainda assim, alguns tokens ligados à inovação blockchain ou às finanças descentralizadas continuam a atrair interesse.

O cerne do problema continua sendo a liquidez. O crescimento do USDT, por exemplo, desabou em dois meses, passando de 15,38 bilhões para 4,83 bilhões de dólares. Isso mostra que os capitais aguardam à margem. A ausência de fluxos de entrada limita o potencial de alta no curto prazo.

Pontos chave a reter

  • O preço do bitcoin no momento da redação: 87.027 dólares;
  • A capitalização cripto caiu para menos de 3 000 bilhões;
  • O crescimento do USDT caiu de 15,38 para 4,83 bilhões de dólares;
  • A Strategy adquiriu 10.624 BTC durante a queda;
  • O índice de medo caiu para 11, nível de estresse elevado.

Apesar deste fim de ano sombrio, uma luz aparece no horizonte. Segundo uma projeção recente, o bitcoin pode experimentar uma alta recorde antes do verão de 2026. Esse anúncio reaviva as esperanças de um rebote estrutural, sustentado por fundamentos sólidos e uma regulação mais clara nos Estados Unidos.

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Mikaia A.

La révolution blockchain et crypto est en marche ! Et le jour où les impacts se feront ressentir sur l’économie la plus vulnérable de ce Monde, contre toute espérance, je dirai que j’y étais pour quelque chose

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