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CEO do Telegram denuncia má gestão francesa e alerta para dano à imagem do país

11h20 ▪ 5 min de leitura ▪ por Ifeoluwa O.
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Já se passou um ano completo desde a prisão de Pavel Durov, o fundador do Telegram, mas o caso com as autoridades francesas permanece sem solução. Em um post em suas contas do Telegram e X, Durov disse que os investigadores ainda estão tentando estabelecer irregularidades por parte dele ou da sua empresa, mas nenhuma evidência foi encontrada. Ele expressou frustração com a duração do processo.

Pavel Durov segura o logotipo brilhante do Telegram no tribunal enquanto o martelo se aproxima, simbolizando o confronto com a justiça francesa.

Em resumo

  • Um ano após sua prisão, Pavel Durov diz que as autoridades francesas não encontraram evidências de irregularidades.
  • Ele ainda deve retornar à França a cada 14 dias; nenhuma data de apelação foi marcada.
  • Durov negou as alegações de fornecer acesso de backdoor às autoridades a mensagens privadas do Telegram.

Durov Rejeita Responsabilidade pelas Ações dos Usuários do Telegram

Durov foi detido pela polícia francesa por quatro dias no momento de sua prisão no ano passado. Em 24 de agosto, ele disse que a detenção foi injusta, pois estava ligada a crimes cometidos por indivíduos que usavam o Telegram, embora ele não tivesse qualquer ligação com eles.

Ele argumentou que é irrazoável responsabilizar o diretor-executivo de uma plataforma pelas ações cometidas por usuários não relacionados, observando que tal responsabilidade não tem base legal nem lógica.

Um ano após a detenção, Durov ainda deve retornar à França a cada 14 dias, sem data de apelação marcada. Ele disse que, até agora, o único resultado de sua prisão foi um dano sério à imagem da França como um país livre.

Um ano após essa prisão estranha, ainda tenho que retornar à França a cada 14 dias, sem uma data de apelação à vista. Infelizmente, o único resultado da minha prisão até agora tem sido um dano maciço à imagem da França como um país livre.

Pavel Durov

Como o Telegram Lida com Material Prejudicial

A investigação francesa focou nas práticas de moderação de conteúdo do Telegram. As autoridades acusaram Durov e, no início da investigação, o impediram de deixar a França enquanto examinavam como a plataforma lidava com material prejudicial. A polícia acusou o Telegram de hospedar conteúdo danoso e de não tratar isso adequadamente.

Durov respondeu no ano passado destacando que a empresa remove esse material. Em uma declaração de defesa publicada em setembro de 2024, ele detalhou as ações do Telegram, observando que milhões de postagens e canais prejudiciais são removidos diariamente.

Ele explicou que a plataforma também publica relatórios diários de transparência para mostrar o que foi removido. Para fortalecer ainda mais a moderação, disse que o Telegram mantém linhas diretas com organizações não governamentais, permitindo que solicitações urgentes sejam tratadas rapidamente.

Em sua atualização mais recente sobre o caso, Durov enfatizou que o Telegram cumpriu todas as solicitações legalmente vinculativas da França. Ele afirmou que as práticas de moderação da empresa estão em conformidade com os padrões da indústria.

Reação Oficial e Defesa da Plataforma

O presidente francês Emmanuel Macron comentou o caso logo após a prisão de Durov. Macron afirmou que a prisão não foi política. Ele descreveu como uma questão de lei e segurança pública. Suas declarações, no entanto, receberam críticas, com alguns acusando a França de censura e de minar as liberdades digitais.

Enquanto isso, Durov acusou as autoridades francesas de mau manejo do caso. Ele disse que antes de agosto de 2024, elas ignoraram os procedimentos franceses e da União Europeia para contatar o Telegram e não apresentaram seus pedidos corretamente. Ele acrescentou que poderiam ter aprendido o procedimento correto com uma simples busca online ou perguntando.

O post também levou um usuário a sugerir que o Telegram teria dado acesso secreto às autoridades francesas aos seus sistemas. Durov negou firmemente essa alegação, explicando que não existe backdoor no Telegram e que nenhuma terceira parte pode acessar mensagens privadas na plataforma. Ele enfatizou que tal acesso nunca seria permitido.

Anteriormente, em junho, Durov expressou sua frustração com a prisão, dizendo que ainda buscava respostas e sentia que os investigadores franceses pareciam principalmente focados na operação básica de sua plataforma ao invés de qualquer irregularidade.

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Ifeoluwa O.

Ifeoluwa specializes in Web3 writing and marketing, with over 5 years of experience creating insightful and strategic content. Beyond this, he trades crypto and is skilled at conducting technical, fundamental, and on-chain analyses.

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