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Elon Musk quer fazer do X uma plataforma de investimento completa

13h15 ▪ 5 min de leitura ▪ por Luc Jose A.
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Elon Musk continua sua transformação do X em um super app multifuncional, inspirado nos modelos asiáticos. Nesta semana, Linda Yaccarino, CEO da plataforma, anunciou a chegada iminente de serviços integrados de trading e investimento. Uma evolução estratégica tão significativa poderia redefinir os usos financeiros do dia a dia, aproximando o X da ambição há muito acalentada por Musk: tornar-se um ecossistema completo, combinando rede social, pagamento e serviços financeiros, no centro de um panorama digital em plena recomposição.

Elon Musk forja o logotipo X em uma bigorna de alta tecnologia.

Em resumo

  • A CEO da X, Linda Yaccarino, anunciou a chegada de serviços de investimento e trading na plataforma.
  • A carteira digital “X Money”, desenvolvida em parceria com a Visa, já está estruturando essa transformação.
  • A X pretende permitir que os usuários armazenem valor, façam pagamentos P2P e apoiem criadores diretamente pela plataforma.
  • Embora não haja menção direta às criptomoedas, o histórico de Musk nesse setor alimenta especulações sobre uma futura integração.

X Money: a virada fintech se concretiza

Enquanto Elon Musk já havia confirmado uma revolução inédita com o lançamento iminente do X Money, Linda Yaccarino, CEO do X, durante um painel no festival Cannes Lions, anunciou uma etapa importante na transformação da plataforma: “Em breve, você poderá gerenciar toda a sua vida financeira na plataforma”, disse ela.

Segundo ela, o X permitirá “em breve” que os usuários façam investimentos e transações financeiras diretamente pelo aplicativo. Esse anúncio confirma a ambição de Musk de fazer do X um super app ocidental à semelhança do WeChat.

Várias funcionalidades já estão em desenvolvimento ou integradas na plataforma, com parcerias estratégicas para apoio. Eis os principais pontos a destacar:

  • A criação do “X Money”, uma solução de carteira digital lançada no início de 2025;
  • A parceria com a Visa, que visa garantir o suporte a pagamentos peer-to-peer (P2P);
  • Os objetivos declarados: permitir o armazenamento de valor, pagamento a criadores, compra de conteúdos pagos (PPV) e transferências entre usuários;
  • Um posicionamento estratégico: o X se projeta como um hub financeiro centralizado, indo muito além de seu DNA social inicial;
  • Uma proximidade conceitual com o WeChat, referência explícita feita por Yaccarino para ilustrar a visão de plataforma tudo-em-um.

Esse foco do X nas funcionalidades financeiras marca uma virada importante na evolução da plataforma. Depois de mudar de nome, ampliar seu modelo econômico e explorar novos canais de monetização, o X agora ultrapassa um marco ao se firmar como uma fintech social emergente.

Uma extensão lógica… para as criptomoedas?

Durante suas aparições, Linda Yaccarino não faz nenhuma referência direta às criptomoedas. Porém, o passado de Elon Musk nessa área incentiva a considerar seriamente a futura integração delas no X.

O empresário é notoriamente ligado ao universo cripto, especialmente pelo seu apoio público ao Dogecoin e pelo fato de que sua empresa Tesla atualmente detém 11.500 bitcoins, avaliados em cerca de 1,2 bilhão de dólares. Essa proximidade alimenta a ideia de que os serviços financeiros previstos no X podem, cedo ou tarde, incluir esses ativos.

Até o momento, nenhuma confirmação oficial foi dada. Contudo, os sinais são muitos. A estrutura do X Money, combinada com a orientação “tudo-em-um” desejada por Musk, deixa a porta aberta para o suporte futuro às criptomoedas. Ainda mais que o ecossistema cripto busca uma ponte confiável entre redes sociais e serviços de pagamento, um nicho que o X poderia potencialmente ocupar.

Se essa direção se confirmar, ela poderá reposicionar o X como um ator híbrido na fronteira entre fintech e cripto, capaz de competir com aplicativos como Robinhood ou Revolut. Paralelamente, isso poderá levantar questões regulatórias, principalmente sobre a gestão de dados financeiros, combate à lavagem de dinheiro e compatibilidade com regimes de licenças bancárias. De qualquer forma, essa iniciativa, a visão cripto do X e suas ambições em pagamentos instantâneos, coloca o X no centro dos debates sobre o futuro das aplicações financeiras integradas, e pode influenciar duradouramente as estratégias de outros gigantes digitais.

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Luc Jose A.

Diplômé de Sciences Po Toulouse et titulaire d'une certification consultant blockchain délivrée par Alyra, j'ai rejoint l'aventure Cointribune en 2019. Convaincu du potentiel de la blockchain pour transformer de nombreux secteurs de l'économie, j'ai pris l'engagement de sensibiliser et d'informer le grand public sur cet écosystème en constante évolution. Mon objectif est de permettre à chacun de mieux comprendre la blockchain et de saisir les opportunités qu'elle offre. Je m'efforce chaque jour de fournir une analyse objective de l'actualité, de décrypter les tendances du marché, de relayer les dernières innovations technologiques et de mettre en perspective les enjeux économiques et sociétaux de cette révolution en marche.

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