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Imobiliário tokenizado: a "pedra" entra na internet do valor

19h15 ▪ 6 min de leitura ▪ por La Rédaction C. Artigo patrocinado
Informar-se Tokenização

Muito se fala sobre RWA há dois anos. No meio disso, o imobiliário cumpre todos os requisitos de um ativo “popular”: fluxos previsíveis (aluguéis), um subjacente tangível e a possibilidade de comprar frações ao invés de um imóvel inteiro. A promessa é simples: transformar partes de bens em tokens negociáveis 24/7, utilizáveis como colateral na DeFi, e que pagam os rendimentos dos aluguéis em stablecoins. Resta identificar os projetos que realmente entregam e aqueles que estão apenas na narrativa.

Immobilier tokenisé : La “pierre” entre dans l’internet de la valeur

Em resumo

  • A tokenização torna o imobiliário acessível, fracionado e líquido.
  • Vários modelos emergem: DeFi, conformidade, títulos ou aluguéis tokenizados.
  • Antes de investir, é preciso entender o quadro legal, governança e liquidez.

O que a tokenização muda na prática

Fora os ingressos de seis dígitos e a papelada interminável: é possível assumir uma exposição de algumas centenas de euros, receber seus aluguéis on-chain, vender no mercado secundário, e, se precisar, emprestar temporariamente contra suas partes ao invés de vender tudo.

A espinha dorsal: um veículo jurídico que detém o imóvel (SPV, trust, etc.), uma emissão conforme (KYC/AML), um smart contract que contabiliza direitos e fluxos… e um marketplace onde esses direitos são negociados.

Cinco abordagens que se firmam

Propy não tenta “vender aluguéis”; a empresa foca no processo de transação e no registro de propriedade. A ideia: colocar a escritura e o título em um fluxo on-chain (NFT de título, registros pilotos), para reduzir prazos, custos e fraudes. Não é tanto um “retorno imediato”, mas uma infraestrutura de títulos e, a longo prazo, um pré-requisito para que a tokenização seja válida em qualquer lugar.

Tangible (Polygon) se apresenta como um marketplace RWA onde constam imóveis tokenizados (ao lado de outros ativos físicos). A proposta: uma ligação curta entre o ativo real e o NFT que representa sua propriedade econômica, um mercado secundário e integrações progressivas de DeFi. As experiências passadas com stablecoins “lastreados no real” lembram, entretanto, que o design de risco permanece crucial.

CitaDAO (Ethereum) assume a tese “imobiliário x DeFi”: ativos (ou carteiras) segurados por primitivas DeFi, oráculos para valor, e casos de uso para colateralizar seu token imobiliário para financiar outras necessidades. É a versão mais “componível” do imobiliário com, em contrapartida, uma exigência forte sobre a qualidade dos oráculos e da governança.

Realio aposta em uma abordagem compliance-first com ofertas privadas tokenizadas (imobiliário, às vezes incluindo participações), com uma infraestrutura pensada para emitentes regulados e investidores qualificados. Menos “popular” no curto prazo, mas alinhado com as expectativas institucionais que veem a pedra on-chain sob o prisma legal antes do retorno.

RealT permanece uma das marcas mais reconhecidas do “single-asset” locativo, principalmente pela sua pedagogia (fluxo de aluguéis → carteira) e a integração DeFi via mercados dedicados de empréstimos. Uma presença útil para comparar modelos, sem dominar o cenário.

Três cenários de vida que falam para todos

  • O investidor de longo prazo compra partes de bens em duas ou três cidades, deixa os aluguéis cair em stablecoins e vende quando um projeto pessoal exige.
  • O autônomo ou PME coloca seu excesso de caixa em um portfólio tokenizado e empresta pontualmente contra essas partes para superar um aperto de caixa sem se desfazer do ativo.
  • O entusiasta de DeFi deposita seus tokens imobiliários como colateral, empresta cautelosamente um stablecoin e paga assim que um recebimento chega, mantendo um Health Factor confortável.

O que verificar antes de comprar

  1. Quadro legal & KYC: quem detém o título? qual jurisdição? quais restrições de venda?
  2. Governança & taxas: quem decide as obras, as vendas? quais taxas (entrada, gestão, saída)?
  3. Valoração & oráculos: método de avaliação, frequência das perícias, transparência das hipóteses (vacância, cap rate, obras).
  4. Liquidez real: existência de mercado secundário (volume, livros de ofertas), possíveis prazos para recompra.
  5. Integração DeFi: LTV prudente, limiares de liquidação, HF para manter > 1,2–1,5; evitar loops de empréstimos se não estiver preparado para lidar com eles.

Os pontos cegos a não esquecer

A tokenização não elimina o direito imobiliário nem a fiscalidade

Riscos operacionais (vacância, inadimplência, obras) permanecem. Smart contracts e oráculos introduzem uma camada tecnológica a ser auditada. Por fim, a liquidez: mercado secundário geralmente existe, mas sua profundidade varia; é melhor testar uma pequena revenda antes de alocar mais.

Tokenização, o futuro do imobiliário?

O imobiliário tokenizado sai do laboratório: alguns atores apostam na simplicidade transacional, outros na infraestrutura de títulos (Propy), na componibilidade DeFi (CitaDAO) ou na conformidade institucional (Realio).

Tudo isso desenha um cenário onde é possível acessar, diversificar e financiar de outro modo. Nesse panorama, RealT mantém um papel de referência, útil para medir a distância entre promessa e execução, mas a dinâmica claramente vem da diversidade das abordagens. Para o investidor e o construtor, a regra permanece a mesma: começar pequeno, ler a documentação, monitorar seus índices e deixar falar a prova de uso em vez da narrativa.

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