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Inteligência artificial: Meta injeta 15 bilhões para recuperar seu atraso

Wed 11 Jun 2025 ▪ 5 min de leitura ▪ por Mikaia A.
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Meta desembolsa 15 bilhões para recrutar os cérebros da IA. Mas a guerra da inteligência é realmente intercontinental ou acontece principalmente nos corredores do Vale do Silício? Entre Microsoft e OpenAI, Amazon e Anthropic, a Meta tenta se manter na corrida. E se o poder algorítmico se tornasse a nova medida de influência econômica? O mercado já pensa assim.

Caricatura de Mark Zuckerberg jogando pacotes de dólares em um robô

Em resumo

  • Meta injeta US$ 14,8 bilhões para adquirir 49% da Scale AI.
  • O objetivo é criar uma unidade de “superinteligência” liderada pelo fundador da Scale, Alexandr Wang.
  • O laboratório reúne cinquenta especialistas em IA para superar o Llama 4 e competir com a OpenAI e a Anthropic.
  • Essa operação estratégica marca um retorno ao modelo fechado para dominar o treinamento em inteligência artificial.

Meta aposta na Scale AI para manter o controle sobre os dados sensíveis

A Meta, que não quer bitcoin em seu caixa, desembolsou cerca de 14,8 bilhões de dólares para adquirir 49% da Scale AI, uma joia fundada por Alexandr Wang, hoje com 28 anos. O objetivo? Acessar a cadeia logística estratégica da rotulagem de dados, um pilar discreto mas fundamental para qualquer treinamento em Inteligência Artificial. Esta operação de grande porte faz parte de uma estratégia para reconquistar o topo.

Zuckerberg supervisionou pessoalmente a integração de Wang em um novo laboratório dedicado à “superinteligência”. Segundo a Bloomberg, esse núcleo já conta com cerca de cinquenta perfis selecionados criteriosamente, recrutados nas melhores equipes de AGI. A ambição é clara: superar o desempenho do GPT-4.

Llama 4, lançado recentemente, não causou o impacto esperado. E o projeto Behemoth está atrasado. A Meta, que apostava no open source para atrair desenvolvedores, volta a um modelo fechado, mais secreto, mais trancado. O sinal dado? A batalha dos dados é agora uma questão de estado algorítmico.

A guerra da IA também é local: Vale contra Vale

Durante muito tempo vista como um duelo entre continentes, a guerra da IA mostra agora uma fragmentação interna. O Vale do Silício se divide: Meta, OpenAI, xAI, Google DeepMind disputam talentos, GPUs e até escritórios. Não se trata mais apenas de otimizar um modelo, mas de saber quem poderá fazer isso em grande escala, com os melhores cérebros.

Aliás, alguns engenheiros da Meta já são cortejados pela OpenAI, às vezes com bônus de nove dígitos. Por sua vez, os novatos como o xAI de Elon Musk avançam rapidamente. Enquanto alguns sonham com uma AGI aberta e ética, outros montam equipes nas sombras, investindo bilhões.

Nesse contexto, Alexandr Wang torna-se uma carta estratégica. O homem por trás da Scale possui uma capacidade única de orquestrar a industrialização da IA. Seu papel vai além da tecnologia: é uma aposta geracional em uma nova liderança digital.

Rumo a uma hiperconcentração do poder em IA: quando a inteligência se torna renda

O movimento da Meta causa questionamentos. Trata-se de recuperar um atraso ou de fechar o acesso à Inteligência Artificial? Ao investir 15 bilhões em uma estrutura externa, a Meta não busca apenas inovação, mas também o controle exclusivo dos dados críticos. E quem controla os dados controla a IA.

O risco é duplo: monopólio técnico, mas também dependência cultural. Essa dinâmica não passa despercebida pelos reguladores. Vários observadores já antecipam investigações antitruste, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. A história do digital parece se repetir: concentração, aceleração, dominação.

Alguns números que pesam:

  • 14,8 bilhões de dólares: custo da aquisição parcial da Scale AI pela Meta;
  • 49%: participação adquirida na joia da IA;
  • 9 dígitos: potenciais bônus pagos para recrutar os melhores especialistas em AGI;
  • 50 perfis: tamanho estimado da equipe “Superinteligência” liderada por Wang;
  • 28 anos: idade do homem agora no centro da estratégia de IA da Meta.

É a maior aposta que a Meta já fez no campo da IA, essa revolução real, dizem. A frase é carregada de significado. Uma aposta, uma corrida, um cassino tecnológico onde as regras permanecem nebulosas e as fichas, dados.

Frente a concorrentes como OpenAI, Zuckerberg sabe que deve ir rápido, forte e longe. O próximo campo de batalha? As redes sociais em si. A OpenAI, forte em suas conquistas em Inteligência Artificial, já trabalha em uma rede social revolucionária, pensada para contornar o X e a Meta. A IA reconfigura não apenas a técnica, mas as próprias bases da interação humana.

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Mikaia A.

La révolution blockchain et crypto est en marche ! Et le jour où les impacts se feront ressentir sur l’économie la plus vulnérable de ce Monde, contre toute espérance, je dirai que j’y étais pour quelque chose

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