Max Keiser alerta: O Bitcoin das empresas pode ser alvo de repressão estatal

Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin tornaram-se uma tendência emergente nos últimos anos, oferecendo aos investidores exposição ao BTC sem a posse direta. No entanto, o maximalista de Bitcoin e personalidade da mídia Max Keiser recomendou cautela entre os participantes do criptomercado que investem no ativo por meio de tesourarias centralizadas, explicando que essas empresas podem se tornar alvos para governos no futuro.

Repressão governamental paira sobre posse centralizada de Bitcoin

Comentários de Keiser surgem enquanto Bram Kanstein sugeriu que detentores corporativos de Bitcoin com conhecimento genuíno da cripto OG serão potências financeiras. Kanstein, fundador e coach de startups, previu que até 2035, ativos cripto importantes como o Bitcoin podem ter o mesmo status e influência nos mercados financeiros que as maiores empresas de Wall Street hoje.

Supondo que isso aconteça, o ativo primogênito poderia atingir um status “perpétuo” ou autossustentável, deixando de depender dos primeiros adotantes ou do hype especulativo.

No entanto, Keiser expressou preocupações sobre as visões de Kanstein. Ele afirmou que, ao integrar-se com as finanças tradicionais, a cripto primogênita corre o risco de se reconectar com as mesmas instituições e estruturas estatais das quais foi projetada para se separar.

Em uma declaração recente, o maximalista alertou contra a crescente dependência desses veículos centralizados de investimento para custódia de Bitcoin.

Keiser acredita que, à medida que o Bitcoin cresce em influência e ameaça o poder detido por governos e bancos centrais, essas instituições não ficarão passivas. Pelo contrário, sugere que inevitavelmente reagirão por meio de regulações, restrições ou outras medidas de controle.

Os avisos do maximalista acompanham a crescente adoção corporativa de Bitcoin, com muitas dessas empresas seguindo o modelo agressivo de acumulação de Strategy. Embora isso tenha ajudado a atrair atenção para o ativo e impulsionado sua trajetória de preço, Keiser é categórico ao afirmar que o BTC mantido em tesourarias possui riscos de vulnerabilidade.

Outras afirmações de Keiser são:

• O mundo se fragmentará em inúmeras unidades auto-soberanas.
• Estados mirarão o Bitcoin mantido via ETFs, custodientes e intermediários.
• Bitcoin em tesourarias também não estará seguro contra repressões governamentais.

Ele explicou ainda que, apesar do status auto-soberano do Bitcoin, detentores que utilizam intermediários correm risco de perder seus ativos.

Por que o BTC Pode enfrentar repressões estatais

Keiser vê a crescente divisão entre finanças descentralizadas e sistemas financeiros tradicionais como uma batalha pelo controle. Segundo ele, a acumulação agressiva de BTC por empresas como a Strategy não é um simples investimento; é uma batalha econômica contra o poder financeiro centralizado.

No entanto, o maximalista acredita que a tendência recente sofrerá represálias. Keiser prevê que líderes financeiros intervirão assim que a pressão aumentar, como já visto anteriormente nas repressões governamentais sobre posse de ouro e privacidade financeira.

Lembre-se, o Estado vai retaliar e qualquer Bitcoin que não seja auto-custodiado está vulnerável a confisco e seu Bitcoin pode desaparecer mais rápido que a lista Epstein.

Keiser

Embora muitos fãs de cripto vejam ETFs e maior participação de instituições de ponta como sinal de crescimento, Keiser esclarece que essa postura não capta as consequências geopolíticas e ideológicas da ascensão do Bitcoin.

O defensor do BTC insiste que o único meio verdadeiro de posse do Bitcoin é sem intermediários, custodientes ou detentores corporativos. Fundamentalmente, os alertas de Keiser indicam que potências regionais favorecem o controle em vez da posse real.