Os Estados Unidos criam 1.000 milionários por dia

A inflação empobrece bilhões de pessoas enquanto enriquece alguns milhões de milionários. O Bitcoin é o antídoto.

Recorde de milionários

A América é o país com mais milionários (em dólares). Eram quase 24 milhões em 2024. Segundo a UBS, 7% dos americanos são milionários.

O banco suíço relata em seu relatório anual 379.000 novos milionários nos Estados Unidos no ano passado. Isso é mais de mil por dia. A China continental ocupa a segunda posição com 6,3 milhões de milionários e 141.000 milionários a mais em 2024.

Os Estados Unidos aumentaram sua liderança devido à alta da Wall Street e à estabilidade do dólar americano. Os americanos possuem, na verdade, 37% de sua riqueza em forma de ativos financeiros como ações (relatório UBS aqui):

Porém, os primeiros seis meses de 2025 foram difíceis. A guerra comercial com a China e os receios de recessão pesam bastante na bolsa. O dólar também caiu 9% desde o início do ano.

Globalmente, mais de 684.000 pessoas se tornaram milionárias. São 60 milhões no total, possuindo juntos 226,47 trilhões de dólares, ou seja, mais de um quarto da riqueza mundial. A UBS observa que essa riqueza vem em grande parte da valorização do setor imobiliário. O mercado imobiliário valorizou 30% nos Estados Unidos nos últimos dez anos.

Em contrapartida, os preços na França cresceram apenas 4%. Na Alemanha, +21%. Alguns países europeus se destacam. O mercado imobiliário subiu +70% na Irlanda, Hungria e Polônia. +140% em Portugal.

Tudo isso para dizer que a inflação favorece aqueles que possuem ativos desejáveis. Ou seja, imóveis de luxo nas grandes cidades, ações, obras de arte, entre outros.

E o bitcoin nessa história?

Todos os bitcoins já em circulação pesam apenas 2,2 trilhões de dólares. Ou seja, 1% do que os milionários do mundo todo possuem. E pouco mais de 0,25% da riqueza global (900 trilhões de dólares).

Isso significa que o potencial de valorização do bitcoin é fenomenal. É o que acredita Michael Saylor. Segundo ele, a riqueza mundial se divide em duas categorias iguais. Há os ativos usados para movimentar a economia (450 trilhões de dólares) e o capital de longo prazo mantido especificamente como reserva de valor.

Os imóveis mantidos para valorização ou renda de aluguer entram nesta segunda categoria. Assim como ouro, ações, obras de arte, etc.

O resto consiste em infraestrutura (usinas nucleares, aeroportos, etc), residências principais, máquinas (braços robotizados, caminhões), etc.

O CEO da Strategy afirmou essas palavras em um vídeo dirigido aos acionistas da Microsoft:

A Microsoft não pode se dar ao luxo de perder a próxima onda tecnológica que é o bitcoin. Ele representa a maior transformação digital do século 21. Representa o capital digital. A riqueza mundial é distribuída entre ativos que fornecem utilidade e outros que preservam o capital. Exceto que o risco destrói milhares de bilhões de dólares desse capital a cada ano. Por isso os investidores se voltam para o capital digital para evitar esse risco. O bitcoin é economicamente e tecnicamente superior ao capital físico. É um avanço revolucionária na preservação do capital. O bitcoin acabará valendo centenas de trilhões de dólares.

Michael Saylor

Saylor enumera todos os riscos em sua apresentação:

Em resumo, o bitcoin vai absorver uma parte importante dos 450 trilhões de dólares atualmente alocados em imóveis, ouro e outros capitais tradicionais.

A revolução da poupança

O problema do sistema atual é que é preciso um grande patrimônio para ter acesso a imóveis de luxo. O mesmo vale para obras de arte e ações. Não há consultor de patrimônio sem uma conta muito bem recheada.

Para as pessoas comuns, existe o livrinho de poupança, um investimento popular cujo rendimento mal supera a inflação…

O bitcoin é revolucionário porque não é exclusivo para quem já é rico. Cada bitcoin é divisível em 100 milhões de “satoshis” (a menor unidade do bitcoin). É possível comprar 10 bitcoins, assim como 0,001 BTC ou 0,0001 BTC (10 euros).

Bitcoin é a Mona Lisa do pobre. Estamos em Manhattan em 1700 e o terreno está à venda! Desta vez, Manhattan está no ciberespaço.

Qualquer pessoa, independentemente do tamanho de seu patrimônio, pode adquirir. O ativo mais raro e mais líquido da História da humanidade está finalmente acessível a todos os bolsos. Em outras palavras, o bitcoin nos torna todos iguais diante da inflação.

Essa é a revolução, e não o substituído dos bancos (o “sistema fiat”). Como disse Michael Saylor, Estados e empresas nunca abrirão mão da ferramenta do crédito. Assim como todos que querem comprar uma casa, ou seja, quase todo mundo.

O bitcoin é o investimento de escolha para os oito bilhões de não milionários que sofrem com a inflação na pele.

Infelizmente, a maioria acha que é tarde demais. Longe disso, e esse era o principal objetivo deste artigo. A esse respeito, não perca este: O bitcoin é um investimento bem melhor hoje do que há dez anos.