A hierarquia das dívidas soberanas europeias acaba de mudar. Nesta terça-feira, 9 de setembro, a França toma empréstimos a uma taxa mais alta que a Itália em obrigações de dez anos. Menos de 24 horas após a queda do governo Bayrou, os mercados decidiram: a assinatura francesa não é mais um refúgio. Essa reversão, inédita há mais de uma década, demonstra uma perda de confiança que atinge a credibilidade orçamentária do Estado.