Ultra redefine a economia dos jogos eletrônicos: Entrevista exclusiva com Gus van Rijckevorsel
A indústria dos videogames está em plena transformação. Os modelos tradicionais de monetização estão ruindo, dando lugar a novos ecossistemas impulsionados pela tecnologia, criatividade e participação das comunidades. No cerne dessa mutação está Ultra, uma plataforma pioneira que conecta o Web2 e o Web3 sem criar divisões. Gus van Rijckevorsel, CEO da Ultra, compartilha sua visão em uma entrevista exclusiva à Cointribune. Ele fala sobre o lançamento de EMPIRES, o papel em evolução dos jogadores e uma economia onde todos podem se tornar criadores de valor. Aqui está como a Ultra estabelece as bases para um Web3 finalmente acessível, prático e sustentável.
Em resumo
- Ultra cria uma ponte fluida entre Web2 e Web3, sem sacrificar a experiência do usuário.
- Os jogadores se tornam produtores de valor graças à IA, à propriedade digital e a uma economia colaborativa.
- Com EMPIRES e Citadels, Ultra oferece um ecossistema onde jogar, criar e ganhar estão interconectados.
Uma indústria em transição: dos blockbusters aos microestúdios
Gus van Rijckevorsel estabelece imediatamente um paralelo entre as indústrias de cinema e videogames. As grandes produções de centenas de milhões coexistem hoje com um boom de microestúdios. Como as séries dinamarquesas na Netflix, pequenos jogos inovadores emergem ao lado de gigantes como GTA VI. O meio termo desaparece: um jogo visa ou o status de blockbuster mundial, ou aposta na agilidade, qualidade direcionada e lançamento rápido.
A Ultra não se posiciona como o Netflix do Gaming em formato, mas em sua capacidade de reinventar a distribuição e a criação de valor. O objetivo: dar mais liberdade aos desenvolvedores e oferecer aos jogadores novas formas de se engajar.
O Jogador 3.0: jogar, assistir, criar
O jogador não é mais apenas um gamer. Hoje, os usuários jogam, assistem e criam conteúdo. Cada uma dessas atividades gera valor. Os espectadores representam um pilar econômico via publicidade. Os criadores de conteúdo aproveitam vídeos, comentários e mods. O jogador se torna parte de uma nova trindade que molda a economia dos games.
Essa mudança obriga as plataformas e estúdios a repensar seus modelos. Não é mais possível conceber um jogo sem integrar os criadores que o enriquecem, os espectadores que o amplificam e as comunidades que o adotam.
O miragem do gaming Web3 puro
O gaming Web3 puro ainda não atrai os verdadeiros gamers. Como diz Gus na entrevista: “Se você encontrar um jogador Web3, diga para ele me ligar“. O Web3 permanece obcecado pela monetização, enquanto a maioria dos jogadores busca diversão, competição ou interação social. Resultado: uma pequena bolha especulativa, autorreferente, sem verdadeira cultura do jogo.
A Ultra propõe um caminho híbrido. O Web3 não deve substituir o Web2, mas aumentá-lo. Ele se torna uma camada invisível que reforça a experiência sem perturbá-la.
Ultra, EMPIRES & Citadels: o modelo de integração Web2/Web3
A interconexão entre Ultra, EMPIRES e Citadels encarna essa visão. Citadels é um FPS ultrarrealista que atende aos padrões Web2. Sua economia baseia-se em uma camada Web3 integrada profundamente: EMPIRES, onde os jogadores produzem recursos (minério, armas, terrenos) que são usados depois pelos jogadores de Citadels, influenciando assim a economia do jogo Web2. Por sua vez, a Ultra orquestra as transações, cobra uma comissão e garante o bom funcionamento de todo o sistema.
Por exemplo: quando um jogador de Citadels morre e precisa de um novo equipamento, ele o compra em uma loja tradicional dentro do jogo, mas esse item foi produzido por um jogador de EMPIRES.
Um joga, o outro ganha.
Um novo modelo de distribuição de receitas
Tradicionalmente, os editores captavam a maior parte dos lucros. A Ultra inverte essa lógica. Os jogadores Web3, como proprietários ou produtores de ativos digitais, agora podem gerar receitas. Isso abre caminho para uma economia participativa onde os estúdios não controlam mais toda a cadeia de valor.
Os usuários podem criar armas, desenvolver ambientes ou expandir o gameplay. O DevOps torna-se colaborativo, compartilhado entre desenvolvedores e jogadores. Bem-vindo à era do gaming Open Source, comunitário e economicamente virtuoso.
A inteligência artificial: catalisadora criativa
Nesse ecossistema, a IA desempenha um papel chave. Ela reduz as barreiras de entrada, dá poder a criadores não técnicos e acelera a produção de conteúdo. Um jogador pode agora criar uma skin, escrever uma história ou construir um ambiente sem dominar modelagem ou código.
Segundo Gus, a IA não fornece soluções, ela cria pontes entre problemas e ideias. Com ferramentas simples, qualquer pessoa pode dar vida a conceitos complexos. Combinada ao Web3, a IA torna-se uma força poderosa para democratizar a criatividade.
Uma evolução cultural e geracional
O videogame não é mais um nicho. Hoje, um pai e seu filho podem jogar o mesmo jogo, cada um à sua maneira. De Candy Crush a Counter-Strike, todos os gêneros fazem parte de um espaço cultural compartilhado. Essa democratização também transforma o marketing. As marcas não podem mais ignorá-la.
Parcerias estratégicas, como as previstas com a Red Bull, ilustram essa evolução. Combinando emoção, narrativa e mecânica de jogo, as marcas atingem um público amplo, engajado e multigeracional. Os jogos tornam-se mídia, os jogadores são alvos e a economia dos games se estende a todos os setores.
Com EMPIRES, a Ultra lança mais que um jogo: uma nova forma de conceber, produzir e viver o gaming. Fundindo o poder do Web2 e o potencial do Web3, a plataforma oferece um modelo prático, inclusivo e sustentável. Os jogadores não são mais simples participantes: tornam-se motores econômicos. Graças à IA e a uma visão participativa, a Ultra redesenha as fronteiras do setor. Para fazer parte dessa revolução, visite Ultra.io, teste EMPIRES e descubra o que significa “jogar junto” na era do jogo descentralizado. Você também pode seguir @Ultra_io no X e ouvir a entrevista completa em francês no Spotify, Deezer, Apple Podcast, Amazon Podcast… ou em inglês com legendas automáticas no YouTube.
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