Christine Lagarde sonha com um euro digital suplantando o dólar nas reservas de câmbio mundiais. Os Estados Unidos apostam no bitcoin.
Christine Lagarde sonha com um euro digital suplantando o dólar nas reservas de câmbio mundiais. Os Estados Unidos apostam no bitcoin.
Ministros de Comércio do BRICS aprovaram esta semana a “Declaração sobre a Reforma da OMC e o Fortalecimento do Sistema Multilateral de Comércio”. Trata-se de um documento em que o grupo reforça seu compromisso com o fortalecimento do sistema multilateral de comércio. Além disso, a proposta contempla a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC). Essa declaração aborda ainda questões como governança de dados, sustentabilidade e estratégias até 2030. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar a União Europeia (UE) com a cobrança de tarifa de 50% a partir de 1º de junho.
Uma ligação, uma trégua? Trump guarda os mísseis aduaneiros. A economia europeia respira, mas até quando? Ursula murmura, Donald retrocede. Suspense sob alta tensão até julho.
Enquanto as rivalidades geopolíticas se intensificam, a desdolarização se impõe novamente como uma alavanca de soberania monetária. Por muito tempo, os BRICS foram a vanguarda dessa ambição, parecendo querer desafiar a ordem econômica dominada por Washington. No entanto, um reposicionamento estratégico do Brasil, membro influente do bloco, vem perturbar essa trajetória. Ao afastar a ideia de uma moeda comum, o país reconfigura um projeto já fragilizado, revelando os limites de uma coordenação monetária diante da realidade das relações de força econômicas.
Ainda aguardamos aqueles dias felizes em que choveriam dólares, ao ponto de não sabermos mais como gastá-los. No entanto, Wall Street e as empresas locais parecem estar em dificuldades. O CEO da Nvidia, Jensen Huang, dá o alerta. As guerras tecnológicas e comerciais iniciadas sob Trump ainda estão causando estragos. Enquanto alguns sinais de paz surgem após discussões em Genebra, as empresas americanas ainda enfrentam pesadas perdas. A Nvidia está na linha de frente e questiona o futuro de uma economia voltada para a IA.
Enquanto o conflito na Ucrânia se arrasta, a União Europeia atinge um limiar estratégico. No dia 20 de maio, Bruxelas adotou um 17º pacote de sanções que mira alvos até agora pouco expostos: a frota fantasma russa, pilar logístico da evasão petrolífera. Esta manobra, sincronizada com Londres, marca uma virada na guerra econômica travada contra Moscou. Ao endurecer sua postura, a UE pretende enfraquecer os circuitos opacos que financiam o esforço militar russo e manter a pressão sobre seus apoiadores estrangeiros.
Após vários anos de hostilidade em relação ao bitcoin, Taiwan pode em breve reconsiderar seu ponto de vista, dado sua situação geopolítica precária.
Trump diminui (um pouco) os impostos sobre tarifas: a economia respira, os analistas tossem e Pequim ri. 90 dias de trégua, ou 90 dias antes da tempestade?
Por muito tempo vistos como seguidores, os BRICS agora lideram o crescimento mundial. De acordo com as últimas previsões do FMI, essas potências emergentes apresentam, em 2025, uma dinâmica econômica significativamente superior à dos Estados Unidos. Essa mudança quantitativa torna-se estratégica: a ascensão dos BRICS não é mais uma tendência, é um fato. Seu desempenho coletivo redefine as relações de poder e impõe uma reavaliação dos equilíbrios geo-econômicos.
Em 13 de maio de 2025, em Riad, Donald Trump assinou com a Arábia Saudita uma parceria estratégica avaliada em 600 bilhões de dólares. Além do valor, é a natureza da aliança, entre defesa, tecnologia e energia, que chama a atenção. Enquanto Washington fortalece sua presença no Oriente Médio e Riad acelera sua transformação pós-petróleo, este acordo redefine as relações de força entre duas potências em busca de influência global.
Os EUA e a China concordam em suspender tarifas por 90 dias, aumentando o otimismo do mercado de criptomoedas, com o Bitcoin e outros registrando fortes ganhos.
Em um mundo onde as linhas de fratura geopolíticas se deslocam rapidamente, a Arábia Saudita desempenha uma partitura delicada entre dois blocos rivais. Solicitada pelos BRICS, mas sempre intimamente ligada aos Estados Unidos, Riade temporiza, suspendendo sua adesão oficial apesar de sinais de abertura. Enquanto Pequim seduz com suas promessas econômicas e Washington agita a ameaça tarifária, o reino preserva suas opções. Esse nevoeiro tático encobre uma orientação estratégica já definida ou está preparando um reequilíbrio maior no tabuleiro mundial?
Enquanto a guerra russo-ucraniana se arrasta para seu quarto ano, um possível encontro entre Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin em Istambul poderia mudar as cartas do jogo. Pela primeira vez em meses, Kiev aceita a ideia de negociações diretas. Zelensky anunciou neste domingo, 11 de maio, que esperaria Putin na quinta-feira, 15, em Istambul. No entanto, a Ucrânia impõe uma condição firme: nenhum intercâmbio acontecerá sem um cessar-fogo total, exigido desde esta segunda-feira. Trata-se de uma exigência carregada de significado, em um conflito onde cada gesto diplomático é minuciosamente observado.
Economia chinesa: os preços derretem, o povo economiza, Pequim improvisa, os pratos mudam. O dragão tosse, mas ainda saca o cartão mistério para não acabar assado.
Enquanto o conflito na Ucrânia atinge um ponto crítico, Kiev e seus aliados ocidentais apresentam uma proposta de cessar-fogo de 30 dias, total e sem condições. Apoiada por Washington e pelas grandes capitais europeias, esta iniciativa visa abrir uma brecha para negociações. No entanto, além do apelo à trégua, uma preocupação domina: Moscovo verá nisso uma verdadeira mão estendida ou uma manobra tática que oculta uma vantagem estratégica para a Ucrânia? A resposta pode redesenhar o equilíbrio de forças no âmbito diplomático.
Morgan Stanley estima que o bitcoin é agora suficientemente importante para ser considerado uma moeda de reserva internacional.
A guerra digital não conhece fronteiras. A poucas semanas da cúpula do G7, os ciberataques orquestrados pela Coreia do Norte através de plataformas de criptomoedas se tornam uma prioridade de segurança global. Uma resposta coordenada está se formando diante de uma ameaça que combina tecnologia, finanças e estratégia política.
Enquanto a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos parecia estagnada em um jogo de retaliações sem fim, um gesto inesperado vem reacender a esperança: Pequim aceita negociações oficiais com Washington. Uma primeira vez em meses. Este encontro, muito mais do que uma simples troca diplomática, cristaliza as tensões profundas que abalam o comércio mundial e a economia das duas potências.
Os mercados europeus iniciaram a semana sem um rumo claro, presos entre duas incertezas importantes: as decisões iminentes dos bancos centrais e o receio de um endurecimento comercial mundial. Nesta segunda-feira, 5 de maio, as principais praças financeiras mostram uma prudência manifesta, ilustrada por índices em leve queda e volumes de negociação baixos. De fato, os investidores aguardam ansiosamente os próximos anúncios do Fed e do Banco da Inglaterra, em um clima onde cada sinal monetário ou diplomático pode inverter a tendência.
E se uma guerra comercial pudesse levar a um confronto nuclear? A hipótese parece extrema, até que é levantada por Warren Buffett. De fato, durante a assembleia anual da Berkshire Hathaway, o investidor alertou que as políticas econômicas de Donald Trump, percebidas como agressivas, poderiam alimentar tensões globais com consequências incontroláveis. Uma posição incomum, repleta de subentendidos, em um contexto internacional já fragilizado por rivalidades crescentes.
A China esperava reverter sua imagem econômica com gestos de apaziguamento em relação aos Estados Unidos. Contudo, apesar de uma redução parcial das tarifas, as perspectivas não estão se clareando. A economia chinesa vacila, prisioneira de sua própria inércia e de uma conjuntura global gélida.
Enquanto os preços do petróleo despencam e a demanda continua fraca, a OPEP+ surpreende ao anunciar um aumento massivo em sua produção a partir de junho. Oito membros do cartel rompem com a prudência recente e reacendem a incerteza em um mercado já sob tensão. Por trás dessa reviravolta se delineia um possível ponto de inflexão geopolítico e econômico, entre estratégias de reconquista e tomada de riscos calculados. Essa decisão pode muito bem redesenhar os equilíbrios energéticos globais.
A CIA descobre que o bitcoin rastreia melhor do que um agente duplo: uma reviravolta cômica para uma cripto nascida contra o Estado, mas que se tornou o braço armado do Estado. Que reviravolta!
A UE tenta evitar uma guerra comercial que prejudicaria sua economia. Neste artigo, explicamos como.
A economia americana recuou pela primeira vez desde 2022. Rumo a uma recessão? Descubra alguns números chave neste artigo!
Enquanto as sanções econômicas visavam sufocar Moscou, a Rússia registra um crescimento de 4,1% em 2023. Esse número, confirmado pelas autoridades russas, abala as certezas de Washington e seus aliados. Em um clima de guerra na Ucrânia e de reconfiguração das alianças monetárias, o retorno em força da economia russa revela uma estratégia de contorno eficaz, impulsionada pelos BRICS. Este dado questiona a eficácia das sanções ocidentais e redistribui as cartas do jogo geoeconômico.
A economia americana, este gigante que antes parecia indomável, hoje oscila sobre uma corda bamba, entre tensões comerciais exacerbadamente e perda de confiança interna. Se alguns falavam de um simples golpe de vento, a tempestade pode ser de uma violência inesperada.
Enquanto as tensões monetárias internacionais aumentam, a China acelera sua ofensiva contra a dominação do dólar. Pequim oficializa o lançamento de um plano estratégico para impor seu próprio sistema de pagamento internacional. Esta iniciativa marca uma mudança significativa na redefinição dos fluxos financeiros globais, o que fortalece a ambição chinesa de uma ordem econômica multipolar. Ao direcionar diretamente as redes tradicionais dominadas pelo Ocidente, essa manobra agora atrai a atenção dos mercados, dos governos e das grandes instituições financeiras.
Enquanto o dólar faz malabarismos em um fio de tweets presidenciais, o euro, por sua vez, caminha em direção ao trono monetário, galvanizado pelos erros de seu rival estrelado.
Entre Washington e os BRICS, a Índia faz um número de equilibrismo. Oficialmente ligada ao dólar, ela ainda assim deixa transparecer sinais favoráveis a alternativas monetárias. Em um contexto de recomposição geopolítica onde a moeda americana cristaliza as tensões, a postura ambivalente de Nova Deli intriga tanto quanto preocupa. Entre lealdade declarada e estratégias discretas, a Índia se impõe como um ator chave na disputa monetária global.